Integrantes do Pussy Riot não pedirão perdão a Putin
As três integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot, condenadas a dois anos de prisão por interpretar uma canção contra o presidente russo Vladimir Putin diante de uma catedral, não pedirão o perdão do chefe de Estado.
"Nossas clientes não pedirão perdão", afirmou o advogado de defesa Nikolai Polozov. "Elas literalmente afirmaram: 'que vá para o inferno com seu perdão'", completou.
Nadezhda Tolokonnikova, de 22 anos, Yekaterina Samutsevich, 30, e Maria Alyokhina, 24, foram condenadas na sexta-feira (17) a dois anos de prisão por terem cantado, em fevereiro, uma "oração punk" com críticas a Vladimir Putin na catedral de Cristo Salvador em Moscou.
A "oração" do grupo Pussy Riot contra Vladimir Putin
De Washington a Berlim, passando por Paris e Bruxelas e na própria Rússia, a sentença foi considerada desproporcional e grande parte da população criticou a condenação.
Nesta segunda (20), o opositor ao governo russo e ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov informou que foi convocado pela polícia, que o acusa de ter mordido um agente durante o protesto, delito pelo qual pode ser condenado a cinco anos de prisão. Kasparov foi detido na sexta-feira, quando participava em uma manifestação de apoio ao Pussy Riot.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.