Duas ex-detentas dizem que ainda fazem parte do Pussy Riot
Duas mulheres que ficaram presas dois anos na Rússia por participar em uma ação do Pussy Riot reivindicaram nesta segunda-feira (10), em Berlim, que ainda fazem parte desse grupo punk, apesar da negativa das outras integrantes.
"Nós jamais abandonamos as Pussy Riot", afirmou Nadejda Tolokonikova durante uma coletiva de imprensa junto a María Alejina na capital alemã, onde participam durante a noite de um jantar organizada pela Fundação "Cinema pela paz", à margem do Festival de Cinema de Berlim.
Tolokonikova, de 24 anos, e Alejina, de 25, foram libertadas de colônias penintenciárias russas em dezembro passado, três meses antes do fim de suas sentenças de dois anos de prisão por participar em uma "oração punk" contra o presidente russo Vladimir Putin na catedral de Moscou.
Seis membros anônimas das Pussy Riot acusaram na quinta-feira (6), em seu blog, suas duas colegas libertadas recentemente de abandonar a ideologia "feminista e anticapitalista" do grupo, depois de sua participação em um show em Nova York, onde foram apresentadas por Madonna.
Quando foram colocadas em liberdade, Tolokonikova e Alejina anunciaram que se dedicarão a fazer campanha pelos direitos dos presos.
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