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Michael Jackson colecionava imagens de pornografia infantil, diz site

Michael Jackson em 1993 se apresentando no intervalo do Super Bowl - Mike Powell /Allsport/Getty Images
Michael Jackson em 1993 se apresentando no intervalo do Super Bowl Imagem: Mike Powell /Allsport/Getty Images

Da AFP, em Los Angeles

22/06/2016 02h30

Um relatório policial relacionado a uma batida na casa de Michael Jackson, em 2003, revela o lado obscuro do rei do pop. Segundo o site Radar Online, que publicou os documentos, o cantor colecionava imagens de crianças com conteúdo mórbido e pornográfico.

O artista, que morreu em 2009 aos 50 anos, foi inocentado em 2005 da acusação de agressão sexual, ao final de um julgamento que durou 14 semanas; A denúncia foi formulada pela família de um adolescente de 13 anos, Gavin Arvizo.

Publicado nesta terça-feira (21) pelo site Radar Online, o relatório traz detalhes sobre numerosos livros, revistas e documentos encontrados em Neverland, a mansão de Jackson em Santa Barbara, Califórnia.

Segundo a polícia, o material encontrado não configura uma situação de ilegalidade, mas pode ser parte de uma estratégia de "preparação" graças a qual os pedófilos "conseguem reduzir as inibições de suas vítimas e facilitar sua agressão".

O site reproduziu imagens onde aparecem jovens adultos em cenas sadomasoquistas, e fotos mórbidas, incluindo a de crianças. O relatório policial também cita fotos de mutilações corporais.

O Radar Online cita um investigador não identificado que afirma que Michael Jackson possuía "imagens chocantes de tortura de crianças", que não foram exibidas pelo site. "Os documentos recolhidos [pela polícia] traçam uma imagem sombria de Jackson", acrescentou a fonte.

Os administradores da herança do rei do pop criticaram o Radar, denunciando "os que seguem tentando (...) explorar vergonhosamente Michael e ignoram que em 2015 ele foi declarado inocente por um tribunal (...) após ser acusado durante uma caça às bruxas".

"Michael é tão inocente destas acusações infames agora que está morto como quando estava vivo, apesar de já não estar aqui para se defender. Basta".