Venda de álbuns cai 14% nos EUA, mas número de artistas milionários aumenta
A venda de álbuns tradicionais em todos os formatos (físicos e digitais) se mantiveram em baixa em 2016, com uma redução de 14%, destacou nesta terça-feira (12) a Nielsen Music em seu informe semestral.
Segundo o relatório, os consumidores do mercado de música compraram 100,3 milhões de álbuns físicos ou baixados na internet nos primeiros seis meses do ano.
Mas três álbuns conseguiram atingir o topo das vendas com um milhão de cópias nesse período: o álbum "25", da britânica Adele; "Views", do rapper canadense Drake, e o da estrela do pop Beyoncé, "Lemonade".
O CD "25" de Adele está no topo, com 1,4 milhão de cópias vendidas ao longo do ano. "25", cujo hit de sucesso é "Hello", foi lançado em 2015 e vendeu 8,86 milhões de cópias em todo os EUA, de acordo com Nielsen Music.
Comparativamente, no primeiro semestre de 2015 só um álbum vendeu mais de um milhão de cópias nesse período do ano: "1989", de Taylor Swift.
A música em streaming (formato que permite ouvir a música, mas não baixá-la da internet), por sua vez, continua crescendo rapidamente, com alta de 58,7% sobre o ano anterior.
Um ponto de destaque para a venda de álbuns tradicionais tem sido o vinil, que aumentou 11,5% na primeira metade de 2016, apesar de o setor continuar sendo menor do que o dos CDs e dos downloads.
O vinil costuma agregar mais colecionadores e fãs de música do que pessoas que ouvem casualmente.
O álbum que ficou no topo das vendas de vinis foi "Blackstar", de David Bowie, lançado dois dias antes do ícone do rock experimental morrer, em 10 de janeiro, após uma longa batalha contra o câncer.
"Blackstar" era o 8º álbum mais vendido no geral, incluindo todos os formatos. Ainda no top 10, estão dois álbuns de Prince, outra lenda da música que morreu neste ano.
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