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Sting volta ao rock e aos temas políticos em novo álbum

Músico britânico Sting durante apresentação na Alemanha, em 2012 - Boris Roessler/Efe
Músico britânico Sting durante apresentação na Alemanha, em 2012 Imagem: Boris Roessler/Efe

Da AFP, em Nova York

21/07/2016 14h51

Sting anunciou nesta quinta-feira (21) que seu novo disco, que será lançado no fim do ano, retornará as suas raízes roqueiras e no que irá se referir à crise dos migrantes e à mudança climática.

O álbum, que sairá no dia 11 de novembro, se chamará "57ª e 9ª", em alusão à interseção que o "Englishman in New York" ("Inglês em Nova York") cruza todos os dias para chegar ao estúdio, anunciou a gravadora.

O ex-líder do The Police, em declaração à revista Rolling Stone, indicou que com este álbum quer voltar ao som do rock depois de anos de um trabalho mais experimental. "É mais roqueiro do que qualquer coisa que tenho feito em muito tempo", disse.

Defensor há tempos das causas dos direitos humanos para a Anistia Internacional e outras organizações, Sting antecipou que uma das músicas presente no disco, "Inshallah", irá explorar o tema da migração massiva para a Europa, e em outra, "One Fine Day", atacará os que negam a mudança climática.

"O maior motor da migração será climático. Milhões de pessoas tentarão conseguir um lugar seguro", advertiu em suas declarações à Rolling Stone.

Ele também falou sobre o Brexit. "Ainda tenho um pouco de depressão por conta da saída da Grã-Bretanha da União Europeia sem uma boa razão. Pelo menos, a UE tem um programa para lutar contra a mudança climática", expressou Sting.

O roqueiro de 64 anos disse que o álbum também inclui uma balada obscura intitulada "50.000" que escreveu ao contemplar o que é a morte depois depois do falecimento do ícone do pop Prince.