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U2 reúne 11 artistas para fazer filmes inspirados em canções do novo disco

Imagem de um dos curtas que fazem parte do projeto "Films of Innocence", do U2 - Reprodução
Imagem de um dos curtas que fazem parte do projeto "Films of Innocence", do U2 Imagem: Reprodução

De Dublim

19/11/2014 13h26

A banda irlandesa U2 recrutou 11 artistas urbanos para criar 11 curtas-metragens que acompanharão cada uma das músicas que fazem parte de seu último álbum, "Songs of Innocence", divulgou nesta quarta-feira (19) o iTunes, reprodutor de músicas da Apple no qual o disco foi lançado.

Este trabalho audiovisual, intitulado "U2: Films of Innocence", será lançado em 9 de dezembro e já está disponível para pré-venda no iTunes. Um trailer do projeto foi divulgado. Para vê-lo, entre neste link e acesse o iTunes.

Dirigidos por Jefferson Hack, os curtas têm a participação dos artistas Oliver Jeffers, Robin Rhode, D×Face, Mode 2, Chloe Early, Ganzeer, Vhils, Maser, ROA, DALeast e Todd James.

Segundo o iTunes, o U2 quis "celebrar o poder democrático da arte urbana e elegeu como ponto de referência" para o trabalho os famosos grafites políticos espalhados pelas ruas da Irlanda do Norte, que lembram o conflito armado.

"Escolhidos por sua indiscutível capacidade para captar a imaginação do público, os artistas tiveram total liberdade criativa para mostrar suas reações pessoais com a música do U2, por meio de filmes em parte animados e em parte reais", acrescentou o texto.

O resultado, afirmou o iTunes, é uma "estimulante amostra de diversos enfoques, estilos e discursos", ao mesmo tempo em que propõe jogar "com o tempo e com o tamanho do mundo".

Lançamento e desculpas

O novo álbum de U2 foi anunciado de surpresa durante a apresentação dos iPhone 6 da Apple, que o colocou de graça e de maneira automática nas bibliotecas dos mais de 500 milhões de usuários do iTunes.

Um mês e meio depois, a banda formada por Bono, The Edge, Larry Mullen e Adam Clayton pediu desculpas pela forma como divulgou "Songs of Innocence".

Bono reconheceu que a decisão de descarregar seu trabalho de forma automática -em parceria com a Apple- nas listas de reprodução de quem usa o iTunes foi um "ataque de megalomania, um toque de generosidade, e um pingo de autopromoção".

Depois de fortes críticas, a Apple permitiu que os usuários pudessem eliminar o disco do U2 de suas listas.