Evanescence destila seu "gothic metal" em show no Rio
Um ano depois de tocar no Rock in Rio 4, em outubro de 2011, o grupo americano de gothic metal Evanescence voltou ao Rio, onde se apresentou na noite desse sábado, no HSBC Arena, como parte da turnê de divulgação de seu mais recente álbum, “Evanescence”, lançado no ano passado.
O público apenas bom, que não chegou a lotar os cerca de 15 mil lugares da arena, assistiu a um setlist que repetiu a fórmula usada no show do Rock in Rio de 2011, mesclando músicas do último álbum com clássicos da carreira da banda, como “Bring Me to Life” e “My Immortal” (confira o repertório do show abaixo). A rigor, o repertório foi o mesmo do show que o grupo fez em Porto Alegre, na quinta-feira, que abriu o trecho brasileiro da turnê, apenas com a inversão na ordem de algumas músicas.
Ao contrário do que se poderia imaginar, eram poucas as meninas circulando pela casa de shows com cabelos vermelhos, maquiagem carregada ou um figurino gótico inspirado na vocalista da banda, Amy Lee. O show, marcado para as 21h30, teve início às 21h45 e se estendeu por uma hora e 15 minutos, já incluído o único bis. Assim como aconteceu na capital gaúcha, Amy Lee subiu ao palco com uma pequena bandeira do Brasil presa ao braço direito e uma da Argentina, no esquerdo.
O característico visual dark da cantora, curiosamente, deu lugar a uma saia colorida, que parecia um arranjo com bandeiras de vários países, quem sabe, das 47 nações pelas quais a turnê passou nos últimos 12 meses. Musicalmente, no entanto, o espetáculo foi bem pesado. A banda, formada por Terry Balsamo (guitarra), Troy McLawhorn (guitarra), Tim McCord (baixo) e Will Hunt (bateria), não economizou na pressão, oferecendo suporte à altura do vozeirão de Amy Lee.
A vocalista, a propósito, é um capítulo à parte. Bonita, com uma voz potente e bem trabalhada em sua grande extensão, esbanjou uma energia roqueira no palco de fazer inveja a muito marmanjo que posa de rock star por aí. Como se não fosse bastante, a bela toca piano. E bem, como demonstrou nas introduções de “Lithium”, “Lost in Paradise” e “My Immortal”, trechos de piano e voz em que foi acompanhada em uníssono pelo público.
Em “My Heart is Broken”, os fãs voltaram a se manifestar, mas de outra maneira. Parte da plateia que estava na pista levantou balões vermelhos. Amy Lee, por sua vez, se tem talento e carisma, não se esforçou muito para se comunicar com o público. As poucas vezes em que falou entre uma música e outra foram em inglês, e nada além de um “nós estamos muito felizes por estar aqui” ou “nossa próxima música se chama...”.
Para compensar, ao final do bis, a musa gótica abriu uma bandeira do Brasil e saiu de cena ovacionada. Para a estudante Yohana Souza, de 14 anos, que assistiu pela primeira vez a um show da banda, mesmo tendo apenas uma hora e 15 minutos de duração, o show valeu a pena. “Faltaram algumas músicas importantes, como ‘Hello’, mas, de uma maneira geral, o show foi maravilhoso”, sentenciou.
A amiga Jhocelyn Santos, de 16, fez coro. “Foi a primeira vez que eu assisti a banda ao vivo também, e fiquei impressionada. A presença de palco deles é ótima, a energia da banda passa para você”, observou.
Além do espetáculo no Rio, o grupo já havia se apresentado em Porto Alegre, no dia 4, e segue para shows em São Paulo (hoje), Recife (11) e Fortaleza (13).
Confira o repertório do show no Rio:
“What You Want”
“Going Under”
“The Other Side”
“Weight of the World”
“Made of Stone”
“Lithium”
“Lost in Paradise”
“My Heart Is Broken”
“Whisper”
“Oceans”
“The Change”
“Lacrymosa”
“Call Me When You’re Sober”
“Imaginary”
“Bring Me to Life”
Bis:
“If You Don’t Mind”
“My Immortal”
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