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"Não podemos fazer um repertório esquisito demais", diz Pearl Jam sobre Lollapalooza

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    Banda Pearl Jam na capa da revista "Rolling Stone Brasil" de março de 2013

Do UOL, em São Paulo

14/03/2013 13h23

Prestes a retornar ao Brasil como atração do festival Lollapalooza Brasil, no dia 31 de março, os integrantes do Pearl Jam garantem que não serão muito ousados ao definir as músicas que vão apresentar no país. "É um festival grande, então não podemos fazer um repertório esquisito demais", contou o baixista Jeff Ament para a revista "Rolling Stone Brasil" de março, que chega na sexta-feira (15) às bancas.

"Normalmente temos uma seleção de 120 faixas da qual tiramos o repertório de cada apresentação. [...] Vamos checar o que tocamos na última vez que estivemos por aí para tentar variar", disse ele. A última vez que o Pearl Jam subiu aos palcos brasileiros foi no final de 2011. Eles se apresentaram no estádio do Morumbi, em São Paulo, por mais de duas horas e tocaram 30 músicas. Os roqueiros também se apresentaram no Rio, Curitiba e Porto Alegre.

Na entrevista, Ament também apontou duas músicas que não devem ficar de fora do Lollapalooza: "Alive" e "Betterman". Para o baixista, o show de São Paulo marcará também o começo de uma nova fase de vida dele: será sua primeira apresentação depois de completar 50 anos.

O guitarrista da banda, Mike McCready, também falou à revista sobre o show do Pearl Jam. "Temos muita consciência do nosso público e de como ele nos interpreta. Ainda assim, nos entregamos às músicas. Não temos um palco elaborado, então tentamos compensar com algo enérgico e visceral. O Eddie [Vedder] canta, pula, corre. Eu faço o mesmo tipo de coisa", disse.

No Lollapalooza, o Pearl Jam vai encerrar o terceiro e último dia do festival, junto com Planet Hemp, The Hives, Kaiser Chiefs e Hot Chip, entre outros.

No final de fevereiro, o primeiro disco do Pearl Jam, "Ten", chegou a vender 10 milhões de cópias --22 anos depois de seu lançamento. Semanalmente, cerca de 4.000 unidades ainda são comercializadas naquele país. No Brasil foram 140 mil discos vendidos. “É meio surpreendente ter uma coisa assim acontecendo 20 anos depois”, afirmou Jeff Ament.