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"Não sabemos o que teria acontecido se não tivéssemos o anonimato", diz Daft Punk

Guy-Manuel de Homem-Christo (esq.) e Thomas Bangalter (dir.), do duo francês Daft Punk - AP Photo/Dan Steinberg
Guy-Manuel de Homem-Christo (esq.) e Thomas Bangalter (dir.), do duo francês Daft Punk Imagem: AP Photo/Dan Steinberg

Do UOL, em São Paulo

02/05/2013 18h06

Se depender de Guy-Manuel de Homem Christo e Thomas Bangalter, os fãs não verão seu rosto tão cedo. Em entrevista à revista "Rock & Folk", a dupla francesa criadora do Daft Punk disse que seria possível colocar atores no palco para ver como seria assistir ao próprio show da plateia.

“Seria possível fazer isso, mas temos shows muito divertidos. Seria estúpido não querer o aplauso de 20 mil pessoas. É difícil saber o que teria acontecido para nós se não tivéssemos o anonimato. Nós não nos arrependemos de usar os capacetes, temos uma vida normal. Nos conhecemos desde que tínhamos 12 anos. Ouvíamos Velvet Underground e The Doors quando criamos essas personas robô. Vemos a próxima geração se apropriando disso e nos agrada”, comentaram. 

Por causa do anonimato, a dupla conta que chegou a passar por situações como chegar antes a um show e andar pelos fãs sem ser reconhecido ou quando um cambista tentou oferecer um ingresso do próprio show para o duo.