Lil Wayne perde contrato com marca após insultar mártir americano dos direitos humanos
Depois de fazer referências grosseiras em uma música ao mártir Emmett Till, que defende os direitos civis, o rapper americano Lil Wayne sofreu as consequências com o rompimento de contrato com a marca PepsiCo. O cantor faria uma propaganda para promover um refrigerante.
Lil Wayne disse que bateria em alguém durante um ato sexual e acrescentou que faria da mesma forma como aconteceu com Emmett Till. Em 1955, o mártir estava visitando sua família no Mississippi quando foi morto aos 14 anos por assobiar para uma garota branca.
Através de um comunicado ao site Huffington Post, a PepsiCo disse que foi uma ofensiva referência a um ícone dos Direitos Humanos e que não reflete aos valores da marca.
No último dia 30, Lil Wayne foi hospitalizado após sofrer uma nova convulsão. Ele foi atendido no hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles (EUA), e recebeu alta na manhã desta quarta. Logo depois, ele avisou aos fãs com um sucinto "Estou bem. Obrigado", escreveu no Twitter.
Em março, Wayne já havia passado uma semana em tratamento no mesmo centro hospitalar após sofrer seguidas convulsões que quase o levaram a óbito.
O rapper explicou que é epiléptico desde criança, o que resulta nestas convulsões repentinas. No ano passado, ele sofreu com o mesmo problema, chegando a faltar numa audiência que iria julgar um caso de uso sem autorização de uma canção com o filho do produtor Quincy Jones.
Lil Wayne ganhou quatro prêmios Grammy em 2008, entre eles o de melhor canção de rap por "Lollipop" e melhor álbum de rap por "The Carter III". O cantor começou sua carreira musical aos 8 anos e já gravou dez discos.
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