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Medina vende 50% do Rock in Rio à empresa americana por R$ 150 milhões

Roberto Medina, criador do Rock in Rio - Marco Antonio Teixeira/UOL
Roberto Medina, criador do Rock in Rio Imagem: Marco Antonio Teixeira/UOL

Do UOL, de São Paulo

14/02/2014 12h39

A SFX Entertainment, empresa norte-americana de produção de shows e entretenimento digital, anunciou a compra, por R$ 150 milhões, de 50% do controle do festival Rock in Rio. Anunciada em novembro do ano passado, a transação ainda não havia tido seus valores divulgados. Segundo comunicado, o objetivo é expandir internacionalmente o evento, principalmente para os Estados Unidos, onde a primeira edição será realizada em 2015.

Especializada em eventos voltados à música eletrônica, a SFX já organiza os festivais “Tomorrowland”, “TomorrowWorld”, “Mysteryland” e “Sensation”. Os executivos não informaram, no entanto, se o Rock in Rio, que já conta com palcos voltados à música eletrônica, irá agora privilegiar o estilo. "A música eletrônica tem se estabelecido entre os festivais de música moderna e esperamos que essa tendência cresça para divulgarmos ainda mais os DJs e produtores na nossa rede", disse o presidente da SFX, Robert FX Sillerman.

A outra metade da empresa que detém os ativos do festival, a Rock World, ficará com seu fundador, Roberto Medina, e com a IMX, companhia de entretenimento de Eike Batista, que reduzirá sua participação acionária de 50% para 20%. Medina será mantido como sócio e gestor do Rock in Rio.

Criado em 1985, o Rock in Rio já teve 13 edições, sendo cinco delas no Brasil e oito em Portugal e na Espanha. Após cancelamentos em Madri e Buenos Aires, estão confirmadas novas edições para Lisboa, em 2014, e no Rio e Las Vegas, em 2015, quando o festival celebra 30 anos. Cerca de 7 milhões de pessoas já assistiram aos shows do Rock in Rio.

7 Comentários

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Micky Oliver

Esses malditos empresários brasileiros que não podem ver dinheiro na frente, que já saem vendendo tudo. Devem vender até as mães! Comprar e investir que é bom, nada né? Vergonha!

RGP

Se quisesse mesmo ser Rock in Rio, deveria ter vendido a Ozzfest (Sharon Osbourne), ao LollaPalooza (Perry Farrell) ou até ao Big4.