Ao lado de Gil, Caetano critica quem pede volta da ditadura: "Sabe de nada"
Divulgando a nova turnê em conjunto com Gilberto Gil, Caetano Veloso relembrou alguns momentos da carreira em entrevista ao “Fantástico”, na noite de domingo, e criticou quem saiu às ruas para pedir intervenção militar no país.
“Quando eu vejo agora na passeata um sujeito pedindo a volta do regime militar, eu fico dizendo o cara não sabe de nada, entendeu? Sabe de nada. Porque isso foi uma porcaria. Aquilo foi uma porcaria”, disse. Em 1968, Gil e Caetano foram presos pelo regime militar. No ano seguinte se exilaram em Londres, onde viveram dois anos e meio.
Eles voltam a Europa a partir de junho com a turnê especial, “Dois Amigos, Um Século de Música” e devem aportar no Brasil em agosto.
Com a dificuldade de fecharem o repertório das apresentações, Gil comentou que uma canção inédita da dupla não estava descartada para os shows. “Isso eu quero”, comentou Caetano. “Pronto. Então, vamos tentar”, prometeu Gil.
Caetano ainda relembrou que começou a tocar violão ao ver Gil pela primeira vez na televisão. “Aprendi com ele. Olhando ele, olhando as mãos dele e ouvindo o que tocava. Eu queria deixar de fazer música e ele me pediu pra que não fizesse isso”.
O cantor voltou a relembrar do período em que pensou em desistir da música, na época do exílio, mas foi repreendido por Gil. “Porque ele tinha interesses variados, cinema, literatura, pintura, coisas assim. E aí eu disse: ‘mas se você não for continuar a fazer música, eu também não vou fazer’”, contou Gilberto Gil.
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