B.B. King foi morto por empresária e assistente, dizem filhas do músico
Karen Williams e Patty King, herdeiras do guitarrista B.B. King, estão acusando LaVerne Toney, empresária do pai, e Myron Johnson, assistente dela, de terem matado o "rei do blues" por envenenamento.
A informação é da Associated Press, que cita documentos obtidos pelo advogado das herdeiras. Segundo a agência, a polícia já está investigando a hipótese de homicídio.
Na última sexta, Patty e Karen afirmaram que Toney deixou a família ver o corpo do pai somente na quinta-feira (21), oito dias após a morte.
"Acredito que meu pai foi envenenado e que foram administradas substâncias estranhas", dizem ambas nos documentos.
"Elas estão fazendo as alegações desde sempre. O que há de novo?", disse Toney à reportagem da AP, que trabalhou com King por 39 anos e tinha poder de procuração sobre seus assuntos.
LaVerne foi nomeada no testamento do músico como inventariante de propriedades que, de acordo com documentos judiciais apresentados pelos advogados de alguns dos herdeiros, poderiam totalizar dezenas de milhões de dólares.
Segundo a AP, Johnson, que não quis comentar o caso, estava presente no momento em que King morreu em casa, no dia 14 de maio. Nenhum membro da família presenciou a morte.
De acordo com o medico legista John Fudenberg, o corpo do músico passou por uma autópsia neste domingo (24). O resultados ficarão prontos dentro de oito semanas.
O procedimento, no entanto, não deve atrasar a cerimônia de funeral do cantor, que acontece em Memphis, no Estado do Tennessee, e em Indianola, no Mississippi. Lá, cidade natal de King, o corpo será enterrado no próximo sábado (30), no museu construído em homenagem ao "rei do blues".
B.B. King morreu na noite do dia 14 de maio, aos 89 anos, após sofrer uma série de pequenos acidentes vasculares cerebrais (AVCs) decorrentes de uma diabetes tipo 2. Em abril, ele ficara quatro dias internado devido a uma desidratação causada por complicações relacionadas à doença.
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