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Uma das favoritas do "Superstar", banda Scalene lança o seu segundo disco

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

27/05/2015 07h00

Após arrancar elogios dos jurados no programa "SuperStar" (Globo), a banda Scalene está sendo apontada como uma das grandes favoritas para vencer a atração. Formado em 2009, o grupo de Brasília tem integrantes de idades entre 25 e 22 anos. Em entrevista ao UOL, eles afirmaram que, apesar dos elogios e do destaque que estão conseguindo no programa global, não estão deslumbrados com o sucesso. 

"O Scalene é pé no chão. Não somos deslumbrados", disse o guitarrista Tomás Bertoni. "Independentemente do que acontecer no 'SuperStar', nós já temos uma carreira legal, e isso gera uma tranquilidade e segurança", completou. Neste mês, aliás, a banda lançou seu segundo álbum autoral, "Éter".

Gustavo Bertoni

  • Eduardo Anizelli/Folhapress

    Essa aura de rockstar nunca nos atraiu

    Gustavo Bertoni, vocalista do Scalene
 
O pouco tempo de estrada, no entanto, não impediu o Scalene de ostentar um currículo respeitável. Em 2013, eles lançaram o primeiro disco "Real/Surreal". Antes, já tinham lançado o EP "Cromático". Além disso, participaram de alguns importantes festivais no Brasil e nos EUA, como Porão do Rock (Brasília) e Dosol (Natal-RN), ambos em 2014, e neste ano no Lollapalooza (São Paulo) e no South By Southwest (Austin-EUA). 
 
Tomás formou a banda com os amigos de infância Lucas Furtado (baixo) e Philipe Nogueira (bateria), que estudaram juntos no colégio, todos com 25 anos. O vocalista é o irmão mais novo de Tomás, Gustavo Bertoni, 22 anos. "Nossa formação foi natural. Crescemos juntos", disse Gustavo. 
 
"Essa aura de rockstar nunca nos atraiu", destacou o vocalista, explicando por que a banda decidiu privilegiar as canções autorais no "SuperStar". "Parte do público que nos ouvirá será efêmero. Queremos que os fãs gostem da nossa música do jeito que ela é", completou. 
 
Tomás concorda com o irmão mais novo e elogia a atuação dos jurados no programa. "Ser jurado é um papel complicado e difícil de desempenhar. Julgar música é muito relativo e pessoal. Escolhemos o time do Paulo Ricardo porque é o que mais se aproximava da nossa realidade. Foi a escolha que nos pareceu mais correta", lembrou.