Fã se desdobra para cuidar dos filhos e seguir os Rolling Stones em turnê

"Meu marido já sabia desde o nosso casamento que o Mick Jagger vem em primeiro lugar". É assim que a stonemaníaca Margarida Chacur explica sua paixão pelo vocalista e sua banda. A prova maior desse amor está na tour de force que ela vem empenhando desde a primeira vez que assistiu os Rolling Stones em São Paulo, em 1995, na turnê “Voodoo Lounge”.

Lá se foram quatro turnês já vistas. Só na "Olé Tour", que passa pela América Latina, são quatro shows: Montevidéu (Uruguai), Buenos Aires (Argentina), Rio de Janeiro e Porto Alegre. No Maracanã, neste sábado (20), ela grudou mais uma vez na grade com a bandeira do Brasil repleta de recados para os integrantes. "Vou jogá-la para o Mick em Porto Alegre", promete.

Só de passagem aérea já foram mais de R$ 3 mil. Fora os ingressos e a entrada VIP para a exposição da banda em Londres, comprado recentemente. "Ainda não parei para ver as contas", comenta. Nada que pese na consciência, ela afirma: "O vigor deles não tem igual, nem sei explicar".

A maratona não é fácil. Casada há 16 anos, Margarida conta que tem feito "escalas" em sua casa, em Gramado (RS), durante a turnê. O motivo? Seu casal de filhos; ele como 8, ela com 14. "Tenho que estar segunda em casa porque é o primeiro dia de aula deles", ela conta.

Para o show em Porto Alegre, ela espera convencer a família inteira a acompanha-la. Mas ela sabe que vai ser difícil bater o de Buenos Aires, o melhor até agora da nova turnê. "Lá não tem pista VIP, né?"

Olé Tour

Depois de tocar no Chile, na Argentina, no Uruguai e no Rio de Janeiro, os Rolling Stones seguem agora para São Paulo (24 e 27 de fevereiro), Porto Alegre (2 de março), Peru (6 de março), Colômbia (10 de março) e encerram os shows pela América Latina na Cidade do México, dia 14 de março.