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Analgésicos são encontrados no local onde Prince morreu

Do UOL, em São Paulo*

27/04/2016 20h29Atualizada em 28/04/2016 11h17

Analgésicos que só podem ser vendidos com prescrição médica foram encontrados na casa de Prince em Paisley Park, em Minneapolis, no estado americano de Minnesota, segundo fontes da polícia local informaram o site The Hollywood Reporter.

Não foi divulgado que tipo de analgésico foi encontrado nem se Prince fez uso dos medicamentos no dia de sua morte. Apesar do resultado da necropsia ainda não ter sido apresentado, a rede de TV CNN também informou que o artista tinha opiáceos no corpo.

O jornal "The Tribune", que cita fontes anônimas, informou que está sendo investigado se as pílulas usadas para o tratamento de dor tiveram relação com a morte de Prince. De acordo com a CNN, a agência antidrogas americana DEA está auxiliando no caso.

O artista foi encontrado morto em sua casa, aos 57 anos, dentro do elevador que dava acesso ao seu estúdio. A autópsia foi realizada na sexta-feira (22), mas a causa da morte ainda não foi confirmada.

A polícia está investigando a morte, mas já descartou a suspeita de suicídio.

Causa da morte

Prince foi encontrado desacordado no elevador do complexo onde morava e mantinha seu estúdio, em Minneapolis, na quinta-feira (21). A causa da morte não foi divulgada, mas o site "TMZ', especializado em celebridades, especula que Prince pode ter sofrido uma overdose de Percocet, analgésico forte e altamente viciante.

De acordo com o "TMZ", o avião que transportava Prince após seu último show em Atlanta, no dia 14, precisou fazer um pouco de emergência para socorrê-lo em um hospital após o artista ter ingerido uma dose alta do analgésico. A informação contraria a versão divulgada pelos representantes de Prince, de que ele foi tratado por uma forte gripe.

Segundo o "TMZ", fontes diversas dizem que Prince se viciou no remédio após ter um problema no quadril. Ele teria, inclusive, feito uma cirurgia de correção na região por volta de 2010.

O site flagrou Prince no estacionamento de uma rede de farmácias bastante popular nos Estados Unidos horas antes de sua morte, no final de tarde de quarta (20).

Testemunhas dizem que o cantor aparentava estar mais frágil e nervoso do que o habitual. Ele teria ido à farmácia por quatro vezes na última semana de vida.

* Com informações da agência AFP