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Luan Santana pagou R$ 8,25 milhões a 2 ex-empresários por fim de contrato

Luan Santana com seu pai Amarildo no Festival Villa Mix em Goiânia - Francisco Cepeda/AgNews
Luan Santana com seu pai Amarildo no Festival Villa Mix em Goiânia Imagem: Francisco Cepeda/AgNews

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

06/01/2017 12h33

Amarildo Aparecido de Santana, pai do cantor Luan Santana, revelou em entrevista ao jornalista André Piunti, na revista "Universo Sertanejo" deste mês, que pagou R$ 2,75 milhões para Paulo Pissoloto, ex-empresário de Luan Santana e ex-sócio do Sorocaba, e mais R$ 5,5 milhões para Anderson Ricardo de Souza, primeiro empresário do artista, totalizando R$ 8,25 milhões. 

Na entrevista, o pai de Luan explicou que Pissoloto investiu R$ 200 mil em Luan para a gravação de um DVD do cantor. "Para você ter noção da minha inocência, eu deixei a divisão [dos lucros] chegar a 25% para cada um, o cantor ganhando a mesma coisa que todos os empresários. Depois fui consertando isso com o tempo", lembrou. 
 
Amarildo contou que tempos depois Anderson e Pissoloto brigaram. "Decidi que continuaríamos com o Anderson e sem o Pissoloto. Cheguei no Sorocaba e o avisei da nossa decisão".
 
Ao todo, segundo Amarildo, Pissoloto recebeu R$ 2,75 milhões de Luan Santana como multa pela quebra do contrato. "Parcelamos e pagamos o que era correto", concluiu.
 
Depois, eles romperam também com o Anderson, que foi o primeiro empresário de Luan. "Nós oferecemos R$ 5,5 milhões, o que achávamos justo. Ele não aceitou. A discussão se estendeu por quase cinco meses, mas acabamos fechando pelo valor inicial", concluiu Amarildo.
 
Luan, no entanto, mantém contrato com o Sorocaba até agosto de 2018. "Ainda não conversamos sobre renovação". 
 

Fora da Record

 
Ainda na entrevista, o pai de Luan Santana contou porque eles decidiram não participar mais de nenhum programa da TV Record. 
 
"Uns dois anos atrás, ela [Fabiola Reipert] soltou uma nota com aquelas frases soltas, sugerindo algo entre Luan e o Guto, amigo nosso que foi personal dele. Quando saiu a primeira notícia, o Sorocaba ligou para o Douglas Tavolaro (vice-presidente de jornalismo da Record) e reclamou. O Douglas me ligou e eu descasquei. Falei tudo que eu queria. De fato, foram dois anos sem sair uma nota sobre o Luan. Agora, recentemente, saiu outra nota no mesmo tom. O Luan se irritou. Eu disse que o único jeito era parar de ir na Record", desabafou.
 
O pai explicou também porque a imagem de Luan Santana não é mais licenciada em produtos voltados para o público adolescente. "Em 2011, o Luan era um artista teen, os fãs eram 90% adolescentes (..) a gente chegou a ter 30 produtos licenciados, a maioria voltada ao público adolescente e até infantil. Ele foi crescendo. A gente concluiu que essa falta de estratégia poderia matar a carreira dele ali. Cortei todos os produtos e hoje temos apenas um licenciado, que é o perfume Jequiti".