Baterista do AC/DC é acusado de encomendar assassinato na Nova Zelândia

Gyles Beckford

De Wellington

  • George Novak/The New Zealand Herald/AFP

    O baterista Phil Rudd deixa o tribunal em Tauranga

    O baterista Phil Rudd deixa o tribunal em Tauranga

A Polícia da Nova Zelândia acusou nesta quinta-feira (6) o baterista da banda de rock AC/DC, Phil Rudd, de encomendar um assassinato, ameaçar uma vida e ter posse de narcóticos.

O australiano, de 60 anos, não se pronunciou diante das acusações durante seu breve comparecimento perante um tribunal da cidade de Tauranga, cerca de 200 quilômetros ao sudeste de Auckland.

Ele foi liberado sob fiança, mas com restrições de movimentos, e ordenado a voltar à corte no final do mês. Rudd pode passar dez anos na prisão se for condenado pela acusação mais grave, a de tentar encomendar um assassinato.

A polícia prendeu Rudd, cujo nome verdadeiro é Phil Witschke, durante uma batida em sua casa no início da quinta-feira. A operação foi resultado de uma denúncia anônima, informou a corporação, que não quis comentar a natureza das alegações contra o baterista.

O site de notícias Sunlive disse que Rudd supostamente tentou encomendar o assassinato de duas pessoas e ameaçou matar uma delas no final de setembro.

Natural da Austrália, Rudd se mudou para a cidade litorânea de Tauranga depois de ser demitido da banda em 1983. Ele voltou ao AC/DC em 1994, mas continuou vivendo na Nova Zelândia, onde é dono de um restaurante.

Ele foi condenado e multado por posse de maconha em 2010. O AC/DC deve lançar seu primeiro disco em cinco anos no dia 2 de dezembro.

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