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Juiz de Minnesota nega reivindicações de 29 supostos herdeiros de Prince

Curtis Skinner

De San Francisco (EUA)

29/07/2016 18h07

Um juiz do Estado norte-americano de Minnesota recusou a demanda de 29 supostos herdeiros do cantor Prince (1958-2016), fortalecendo a reivindicação dos irmãos do músico à sua herança, mostraram registros de um tribunal revelados nesta sexta-feira.

O juiz Kevin Eide, do condado de Carver, emitiu sua decisão na última quinta-feira (29), acrescentando que seis pessoas que afirmam ser irmãos, meio-irmãos ou parentes de Prince terão de passar por exames genéticos.

A negativa para os supostos herdeiros veio em resposta a uma avalanche de pedidos de pessoas que desejam uma parte do espólio, estimado em mais de 500 milhões de dólares, deixado por Prince, que morreu inesperadamente em abril aos 57 anos de idade, sem ter aparentemente deixado um testamento.

Entre as reivindicações recusadas no parecer de 19 páginas do juiz está a de Claire Boyd, moradora da Geórgia, que diz ter sido casada com Prince, mas que seus registros de casamento foram mantidos em segredo pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês).

Quatro outras pessoas que afirmaram ser filhos do artista, assim como pessoas que sustentam ser pai ou ter outro parentesco com ele, também foram rejeitadas.

O músico, cujo nome real era Prince Rogers Nelson, foi identificado há tempos nos registros públicos como filho único da união de Mattie Shaw com John L. Nelson, que também é pai da irmã mais nova do multi-instrumentista, Tyka Nelson. O pai e a mãe de Prince já morreram.

John Nelson, Norrine Nelson e Sharon Nelson estão entre as cinco pessoas identificadas como meio-irmãos ainda vivos de Prince. Eide disse não se ter conhecimento de questionamentos a respeito do parantesco dessas pessoas com o cantor, mas ordenou que os três e Tyka façam testes genéticos.

A ordem não mencionou os dois outros meio-irmãos.

Eide determinou que as duas mulheres que afirmam ser sobrinha e sobrinha-neta do artista, e que apresentaram uma argumentação forte o suficiente para ser consideradas herdeiras em potencial, também deverão fazer os testes.