Do enviado especial ao Rio

Publius Vergilius/UOL Baterista David King transformou jazz em metal VEJA FOTOS TUDO SOBRE O TIM BLOG DO FESTIVAL

Composto apenas por piano, baixo acústico e bateria, o trio norte-americano fez no palco Lab uma apresentação surpreendente no qual o jazz encontrou, mais que o rock, o metal.

Marcado principalmente pela bateria pesada de David King, o show do grupo contou com um repertório eclético, que teve direito a composições próprias, como "Big Eater", "Rhinoceros is my Profession" e "Anthem For The Earnest", além de releituras de artistas como o produtor de eletrônica experimental Aphex Twin ("Flim") e o grupo de heavy metal Black Sabbath ("Iron Man").

Durante a apresentação, que durou cerca de uma hora, a cada intervalo o pianista Ethan Iverson se levantava e ia ao microfone para anunciar as músicas. Uma delas, "Physical Cities", foi dedicada ao Rio de Janeiro, nesta primeira visita da banda à cidade.

Pesado, repleto de improvisos e vigoroso, o show contagiou o público --formado por fãs e pessoas que foram conquistadas pela performance -- que não chegava a metade da capacidade do palco Lab, de 2.000 pessoas.

Única atração jazzística a não se apresentar no palco Club, dedicado ao gênero, com suas experimentações, o Bad Plus, que conta ainda com o baixista Reid Anderson, consolida novos e excitantes caminhos para o jazz. (FERNANDO KAIDA)

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