"Os povos se unem depois das cinzas", diz Zezé no "Mais Você" sobre briga com Luciano
"Os povos se unem depois das cinzas". Foi assim que Zezé Di Camargo definiu a famosa briga que teve com o irmão, Luciano, em novembro do passado antes de um show em Curitiba. Durante o programa "Mais Você" desta sexta-feira (18), a dupla falou dos efeitos do episódio. "Guardadas as devidas proporções, foi mais ou menos isso que aconteceu depois da briga. Agora, quando temos que conversar alguma coisa, conversamos logo”, disse Zezé.
Para Luciano, a discussão serviu para entender a importância do trabalho que fazem. "Principalmente eu. Achava que poderia viver sem a música. Não posso. Comecei a cantar mais tarde, o Zezé não. A tendência era eu achar que não seria tão dependente da música. Na verdade, sou tão dependente quanto ele", falou.
Zezé também reiterou a importância que é cantar. "Não vamos perder essa coisa que a gente tanto ama que é cantar. A condição financeira te leva a pensar que você não está precisando daquilo. E aquilo é mais importante para a sua alma do que para o seu bolso", declarou.
A dupla contou que está com a agenda cheia. “De maio para frente, vamos até dezembro fazendo shows. Nossa média fica entre 120 e 145 shows por ano”, contou Zezé. Questionado por Ana Maria Braga sobre a dificuldade de vender CDs depois do estouro da internet, Luciano afirmou que eles têm um público cativo. “Nós temos o fã cativo. Mesmo que baixe o [disco] virtual, vai querer o [álbum] físico”, explicou.
Zezé criticou as diversas maneiras de comprar música nos dias de hoje, especialmente pela internet. “É uma ladroagem legalizada. Para quem está começando é legal. Para um artista consagrado é danoso. Por isso caprichamos tanto em nossos CDs. Hoje quem compra um CD compra como souvenir, não só para ouvir a música”, argumentou.
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