Vigília em Graceland marca os 33 anos de morte de Elvis Presley
Fãs fizeram uma vigília no túmulo de Elvis Presley, em Graceland, para marcar os 33 anos da morte do cantor.
Admiradores de Elvis de todo o mundo foram à antiga casa do cantor na noite de sábado (14) para participar da vigília anual à luz de velas e do cortejo que seguiu até a manhã de segunda (16). Presley morreu aos 42 anos em Graceland no dia 16 de agosto de 1977.
Baladas como "If I Can Dream" e "Fools Rush" tocavam enquanto os participantes passavam pelos portões. Flores e fotos foram colocadas na entrada do local onde fica o túmulo do cantor, onde também estão enterrados os pais de Elvis, Vernon e Gladys, e a avó Minnie Mae. Alguns fãs choravam ao passar pelos portões.
Os fãs aguentaram o forte calor e umidade que continuou durante toda a noite.
Do lado de fora de Graceland, Thomas Hollis, 52, disse ter pensado em sua mulher, que morreu em maio passado. É a sexta vez que participa da vigília para Elvis, mas a primeira sem sua mulher. No domingo (15), seria seu 13º aniversário de casamento.
A neta de Hollis carregava uma vela para a avó morta.
"Essa vigília é para Elvis e para ela também", disse Hollis. "É um ano difícil... passei por momentos difíceis, mas ouvi sua música e isso me ajuda a continuar."
O cortejo noturno é o ponto alto da semana em que fãs se encontram, filmes são exibidos e artistas fazem shows em tributo a Elvis. O cantor comprou a propriedade de Graceland em 1957 por pouco mais de US$ 100 mil.
Ao cair da noite, os fãs se reúnem no boulevard Elvis Presley, sentados em cadeiras portáteis após a polícia fechar a via para o tráfego. Crianças escreveram mensagens no chão com giz colorido que diziam "Sentimos falta de Elvis" e "Elvis vive 2010".
Wim Postmus, da Holanda, chegou a Memphis na semana passada. Ele foi a Graceland há três anos, para a vigília dos 30 anos de morte de Elvis, mas desistiu depois de passar horas na fila sem conseguir passar pelos portões.
O fã de 47 anos disse que a música de Elvis o ajuda a melhorar quando está deprimido. Postmus viajou aos Estados Unidos apesar de ter perdido o emprego no começo deste ano.
"Não faz mal", ele disse. "Eu guardei dinheiro para isso."
Antes do cortejo, fãs de lugares como Inglaterra e Japão passaram pela área de lojas de lembranças de Graceland e se reuniram em uma grande tenda do outro lado da rua da mansão para ouvir cantores interpretarem sucessos de Elvis.
Shelley Somerville voou da Austrália com o marido em lua de mel. Horas antes do início do cortejo, ela se protegia do sol com um guarda-chuva. Essa é sua terceira vigília, e Somerville diz que prefere as músicas gospel de Elvis.
"Elvis tocou muitos corações, e há algo de espiritual nele", disse a fã de 31 anos.
Os eventos da semana incluíram encontro com escritores, fotógrafos e amigos próximos a Elvis, incluindo Joe Esposito, parte do grupo que estava sempre com Elvis, apelidado de "Máfia de Memphis".
Paul Fivelson viajou de Chicago para encontrar um amigo que conheceu na vigília há três anos. Vestindo uma camiseta de Elvis, Fivelson disse que gosta de conhecer pessoas novas na fila enquanto passaram pelos muros da mansão, repleta de mensagens deixadas pelos fãs.
Fivelson, de 58 anos, disse ter orgulho de ser um "fã leal a Elvis" que ouve suas canções todos os dias. Sua neta se chama Presley.
"Sinto falta dele, eu o amo", disse Fivelson. "Fazer parte da experiência Elvis e da aura de tudo isso, significa tudo no mundo para mim."
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