China tenta preservar tradição musical milenar
Um grupo de artesãos e entusiastas tenta manter viva uma tradição musical chinesa de mais de três mil anos. O instrumento guqin, uma cítara de sete cordas de cerca de 1,5 m de comprimento, hoje é tocado por apenas 2 mil pessoas, segundo estimativas.
Mas, na cidade de Yangzhou, luthiers ainda fabricam o instrumento que foi tocado, entre outros, pelo sábio chinês Confúcio. Um guqin leva cerca de seis meses para ficar pronto.
O processo é lento porque cada detalhe faz diferença no som: da escolha da madeira à maestria do luthier, passando pela pintura do instrumento. O que praticamente inviabiliza a produção em massa.
Na China antiga, tocar gu chin era considerado uma das quatro artes fundamentais para os sábios, ao lado da caligrafia, pintura e uma antiga versão do jogo de xadrez.
Mas hoje em dia, a popularidade do instrumento caiu. Há poucas escolas em que se pode estudar gu chin. Embora o instrumento tenha sido reconhecido pela Unesco como Obra Prima da Herança Oral e Intangível da Humanidade, é difícil para músicos encontrarem trabalho.
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