Ator diz que Tolkien está "revirando no túmulo" com novo "Senhor dos Anéis"

Enquanto Sean Astin está confiante com a nova série baseada no universo de "O Senhor dos Anéis", o ator John Rhys-Davies tem uma opinião diferente. 

Em entrevista para o "Den of Geek", o intérprete do anão Gimli na trilogia de Peter Jackson não vê necessidade de fazer uma série sobre o épico e disse que os produtores são tão gananciosos que J. R. R. Tolkien deve estar "se revirando no túmulo" com a notícia.

O galês sugeriu que os responsáveis pelo projeto deveriam ver o trabalho de outros autores de fantasia, que também trabalharam com seres mitológicos, como os elfo, o que seria "um grande tributo a Tolkien". 

A ideia sobre a série baseada na saga de "O Senhor dos Anéis" é lançá-la no serviço de streaming da Amazon, a Amazon Prime, aos moldes das grandes produções da atualidade, com várias temporadas já garantidas. A informação é da revista "Variety".

O que sabemos até agora

A história se passará na Terra-Média explorando histórias que precedem "A Sociedade do Anel", primeiro volume da trilogia escrita pelo autor Tolkien, que foi adaptada no cinema com grande sucesso no início dos anos 2000.

Há ainda a possibilidade de lançamento de spin-offs da série, que será produzida pela Amazon em parceria com a Tolkien Estate and Trust, HarperCollins e a New Line Cinema, divisão da Warner Bros, que detêm os direitos sobre a saga. Ainda não foram divulgadas informações sobre personagens, elenco, diretor e a data de estreia da atração.

A notícia sobre a série de "Senhor dos Anéis" vem em momento delicado para a Amazon, que no mês passado suspendeu o diretor e cofundador Roy Price, acusado de assédio por uma produtora da série "The Man in the High Castle". Na semana seguinte ao escândalo, os executivos Joe Lewis e Conrad Riggs também deixaram a companhia.

Lançada entre 2001 e 2003 com direção de Peter Jackson, a trilogia "Senhor dos Anéis" é um dos grandes sucessos de bilheteria do cinema moderno. Arrecadou quase US$ 3 bilhões no mundo, retomando o interesse do público jovem pela obra de Tolkien. Editado originalmente entre os anos 1930 e 1940, o épico de fantasia já vendeu mais de 150 milhões de exemplares.