Liniker, Leon Bridges e Elle King: Conheça os novos nomes do neo-soul
A voz e o som podem até parecer de outra época, mas a nova geração de cantores e compositores de soul music está apenas nas casas dos 20 e dos 30 anos. Após Amy Winehouse e Adele explodiram as paradas de sucesso e popularizarem novamente a inspiração na Black music e no R&B, a fonte nunca mais secou. E melhor, tem se renovado.
O UOL selecionou os 11 nomes mais quentes do neo-soul que se arriscam no gênero. Tem para todos os gostos: brasileiro, britânico e americano, e dos mais anacrônicos, que investem em sonoridade e visual vintages, aos que jogam as referências clássicas em um caldeirão de ritmos e experimentações.
Ouça a playlist especial da Rádio UOL Deezer e conheça:
Se jogue no neo-soul
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Leon Bridges
Ao fazer sua estreia no Apollo, lendário teatro no bairro negro Harlem, em Nova York (e por onde passaram grandes nomes da música negra, como Ella Fitzgerald e James Brown), o norte-americano lembrou no Facebook que há pouco mais de um ano estava lavando pratos no fundo de um bar. A gravadora Columbia ficou encantada com a voz que vem do gospel e não mediu esforços para lançar o primeiro disco, "Coming Home". Sem modernidade aqui. Leon é um dos representantes do neosoul que mais traz as referências dos anos 1960 no modo de se vestir e de cantar. Leia mais
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Lianne La Havas
Compositora e multi-instrumentista, a londrina começou a carreira como backing vocal de Paloma Faith, mas seu talento a projetou para outros artistas: ela já dividiu palco com Prince e fez participação no último disco do grupo indie alt-J. Seu novo disco, "Blood", concorre a melhor álbum urbano contemporâneo no Grammy 2016. O disco mistura soul, folk e R&B em um gingado nada óbvio. Leia mais
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Liniker
O cantor de Araraquara, no interior de São Paulo, é o representante brasileiro que virou sensação nas redes sociais com apenas um EP, "Cru", lançado em 2015. O visual andrógino chamou a atenção, mas o que vale mesmo nesta lista é a grande voz do rapaz, de tom grave e levemente rouco, que lembra até Tim Maia. É a black music brasileira provando estar muito viva -- e sensual. Leia mais
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Son Little
O som desse cantor já foi definido pela imprensa norte-americana como nu-soul. Parece estranho, mas faz sentido. Son Little joga sua voz poderosa (que faz sorrir o mais ferrenho fã de Otis Redding) em uma produção bastante variada, em que brinca com eletrônico e jazz. É o mais contemporâneo e inovador na nova safra. Leia mais
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Elle King
Com forte identificação com o country, esta norte-americana vem aos poucos desenvolvendo um híbrido interessante do gênero com o pop e o soul. Prova disso é "Ex's & Oh's", canção que entrou no top 10 de singles dos Estados Unidos e garantiu duas indicações ao Grammy. Filha do ator Rob Schneider (aquele de "Gigolô Por Acidente" e de "Esqueceram de Mim 2"), Elle tem excursionado com bandas como Of Monters and Men e Train. Leia mais
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Allen Stone
Filho de pastor, Allen cresceu cantando no coral de uma igreja de Chewelah, em Washinton. A falta de melanina e gingado é compensada por suas influências: Stevie Wonder, Marvin Gaye, The Meters, Aretha Franklin e Gladys Knight. Só os finos. A imprensa norte-americana o chama de "hippie com soul" e seu visual nos palcos lembra Joss Stone. O primeiro disco, que leva seu nome, entrega um artista mais consistente. Leia mais
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Nick Waterhouse
Com visual nerd, Nicholas Ryan Waterhouse se equilibra com facilidade entre o rock e o soul. Como produtor, ele jogou a banda norte-americana Allah-Las na onda psicodélica. Já como cantor, ele veste a persona de artista dos anos 1960 e inunda seu soul com suingue e muitos metais. Leia mais
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Willis Earl Beal
Nascido em Chicago, Willis fez parte das forças armadas norte-americanas e até morou na rua. Com sensibilidade para a poesia, o cantor tentou levar seu sonho na música para frente ao tentar entrar no reality show "The X Factor", mas foi declinado. Ainda bem. Seu soul tem grande inspiração no blues, mas olha para frente, sem facilitar, ao caprichar em uma produção experimental e de contornos eletrônicos. Leia mais
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Andra Day
Andra era uma estudante de artes na Califórnia quando se arriscou na música. Seu álbum de estreia, "Cheers to the Fall" (2015), não deixa dúvidas de seu talento. O álbum tem o dedo de Jazzy Jeff, da banda Dap-Kings (que acompanha Sharon Jones e participou do álbum "Back to Black", de Amy Winehouse). Seu clipe para "Forever Mine" foi dirigido por Spike Lee. Quer mais? Sua pose nas fotos lembra Billie Holiday, embora seu som esteja mais próximo de Adele. A música "Rise Up" é trilha da novela "Totalmente Demais", da Globo. Leia mais
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Michael Kiwanuka
Com apenas um disco, "Home Again", lançado em 2012, Michael foi logo incensado a uma das revelações britânicas da década. Sem pressa em lançar o segundo trabalho, ele vem encantando aos poucos diferentes plateias e ganhado comparações que vão de Otis Redding a Van Morrison. Em 2014, ele lançou "You've Got Nothing Left to Lose", com produção de Jack White, e mostrou que seu soul não tem fronteiras. Leia mais
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Gin Wigmore
Gin compôs seu primeiro sucesso, "Hallelujah", aos 16 anos. A canção, que homenageia o pai que havia acabado de morrer na época, venceu uma competição de composições na Nova Zelândia e entrou na trilha sonora do seriado "One Tree Hill". Ela é do folk e do blues, mas carrega na voz a emoção do soul, que já lhe rendeu comparações com Duffy e Macy Gray. A canção "Willing to Die" repagina as referências com uma batida pop e inspiração no hip-hop. Leia mais
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