Anistia Internacional e Paul McCartney apoiam banda punk Pussy Riot, presa em Moscou
A Anistia Internacional entregou nesta quinta-feira (16) à embaixada russa em Londres uma petição a favor das integrantes do grupo punk russo Pussy Riot, constatou um fotógrafo da AFP, e o ex-Beatle Paul McCartney escreveu a elas uma carta de apoio.
Um dos militantes da Anistia conseguiu entregar o pedido a um guarda da embaixada da Rússia. Segundo a organização, a petição foi assinada por 10 mil pessoas.
Nadezhda Tolokonnikova (esq), Yekaterina Samutsevich(c) e Maria Alyokhina, integrantes da banda punk "Pussy Riot"
Nadejda Tolokonnikova, de 22 anos, Ekaterina Samutsevich, de 30, e Maria Alejina, de 24, estão em prisão preventiva há cerca de cinco meses.
As integrantes da banda respondem por acusações de "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso" por terem cantado no dia 21 de fevereiro uma "oração punk" na catedral do Cristo Salvador de Moscou, pedindo à Virgem Maria que "expulsasse" o presidente Vladimir Putin do poder.
Por sua vez, em uma carta publicada também nesta quinta-feira, Paul McCartney estimulou as três integrantes do grupo a "serem fortes". No texto, disse a elas que ele "e muitos outros que acreditam na liberdade de expressão farão tudo o que estiver ao seu alcance para apoiá-las e a ideia da liberdade artística".
O músico declarou que espera "que as autoridades russas apoiem o princípio da liberdade de expressão para todos os seus cidadãos".
Outros músicos como Madonna, Sting ou Yoko Ono, viúva de John Lennon, manifestaram seu apoio às Pussy Riot.
O veredicto será pronunciado na sexta-feira (17).
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