Grammy: alteração em álbum do ano impulsiona música clássica e jazz
O Grammy para álbum do ano, um dos prêmios musicais mais prestigiados, terá requisitos menos restritos para permitir que mais obras clássicas e de jazz possam competir na categoria.
A Academia da Música, formada por um grupo de profissionais da música que votam pelos ganhadores dos prêmios, anunciaram a mudança na quarta-feira (14) antes de começar o processo de nomeações para a 60ª edição dos Grammys, que acontecerá no dia 28 de janeiro do ano que vem.
Sob regras pré-definidas, a Academia considerava possível concorrer à categoria de "álbum do ano qualquer trabalho lançado no ano vigente, além de ter a duração mínima de 15 minutos e conter 5 ou mais faixas distintas.
Nessa edição, eliminou o requisito de cinco ou mais faixas caso o disco contenha 30 minutos ou mais de duração.
"A ampliação da definição [da categoria] permite que aconteça uma maior inclusão dos criadores de música que produzem faixas de maior duração, particularmente nos campos de música clássica, dance music e jazz", informou a instituição em comunicado.
Na prática, os artistas pop e rock têm dominado essa categoria desde os anos sessenta. Os últimos ganhadores do prêmio de Álbum do Ano foram dois grandes sucessos comerciais: o álbum "25", da britânica Adele, e "1989", de Taylor Swift, em 2016.
A lenda do jazz Herbie Hancock ganhou em 2008, porém com um álbum gravado com a pioneira do folk pop Joni Mitchell.
A Academia da Música anunciou também que 13 mil pessoas poderão votar pela internet nesta edição, ao invés de enviarem seus votos por correio.
Os prêmios Grammy vão comemorar sua 60ª edição realizando o baile de gala em Nova York, após mais de uma década acontecendo em Los Angeles.
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