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Roger Waters denuncia "corrupção" e tentativa de suborno de polícia argentina

Roger Waters toca "Another Brick In The Wall" com 13 jovens da escola de música da Rocinha em apresentação da turnê "The Wall" no Engenhão, no Rio de Janeiro (29/3/12)  - Ricardo Cassiano/UOL
Roger Waters toca "Another Brick In The Wall" com 13 jovens da escola de música da Rocinha em apresentação da turnê "The Wall" no Engenhão, no Rio de Janeiro (29/3/12) Imagem: Ricardo Cassiano/UOL

05/10/2012 16h00

O roqueiro britânico Roger Waters, ex-integrante da banda Pink Floyd, afirmou que a polícia argentina é "completamente corrupta". Ele publicou um vídeo publicado em seu perfil oficial no Facebook, no qual relata que foi vítima de uma tentativa de suborno em Buenos Aires.

No vídeo, Roger Waters explica que durante sua estadia na capital argentina em maio deste ano, por conta da turnê "The Wall Live", seu carro foi parado por um agente que pediu um suborno.

"Estávamos em um cruzamento, quando o semáforo abriu e viramos à direita. Então fomos parados por um policial, que disse ao motorista que tínhamos passado no sinal vermelho. Porém, nós não tínhamos passado em nenhum semáforo fechado", relatou o ex-baixista no vídeo intitulado de "Cops".

O roqueiro comentou que o agente estava "buscando um maldito suborno" e disse ao motorista do veículo que "deixasse uns ingressos e seguisse em frente". Porém, quando Roger Waters foi sair do veículo, o policial disse para eles continuarem circulando.

"Se fosse uma pessoa ordinária, teríamos que ter dado tipo 100 pesos (cerca de R$ 43). Eles são completamente corruptos", afirmou o roqueiro, que caracterizou essa situação como "absolutamente rotineira" e disse não confiar na polícia argentina. Para Waters, este tipo de corrupção "é muito difícil de erradicar", acrescentou no vídeo.

Durante a turnê "The Wall Live", que também passou pelo Brasil, o ex-integrante do Pink Floyd fez algumas apresentações no Estádio Monumental de Nuñez, do River Plate, que foram acompanhadas por cerca de 400 mil pessoas.

No início da viagem, o músico britânico foi recebido pela presidente Cristina Kirchner, em uma reunião de quase meia hora, na qual o ex-integrante do Pink Floyd esteve acompanhado de representantes da associação Abuelas e Madres de Plaza de Mayo.