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"Cultura da morte": Igreja pede que não comemorem Halloween na Polônia

Homem organiza abóboras na Polônia; mesmo não sendo tradição, o país está mudando hábitos culturais da comemoração - Czarek Sokolowski/AP
Homem organiza abóboras na Polônia; mesmo não sendo tradição, o país está mudando hábitos culturais da comemoração Imagem: Czarek Sokolowski/AP

Varsóvia (POL)

31/10/2017 15h24

O porta-voz da Conferência Episcopal da Polônia, padre Pawel Rytel-Andrianik, pediu nesta terça-feira (31) que os fiéis evitem participar de festas de Halloween, "um costume pagão, que promove a cultura da morte".

Em comunicado, ele lembrou as palavras do papa Bento 16, que afirmou que o Halloween "empurra às novas gerações para uma mentalidade de magia esotérica e representa um ataque aos valores espirituais sagrados".

Em vez disso, Rytel-Andrianik disse que o dia 1º de novembro é, para a tradição católica, uma data para lembrar os mortos em família e recolhimento, com alegria da esperança de uma vida melhor depois da morte.

Para o porta-voz da Conferência Episcopal da Polônia, a celebração do Halloween representa "uma negação" dos valores cristãos fundamentais.

Muitas paróquias e instituições polonesas vinculadas à Igreja Católica organizaram para hoje encontros religiosos e procissões, especialmente para jovens, como alternativa ao Halloween.

As celebrações de Halloween importadas dos Estados Unidos, com abóboras, fantasias e festas, são cada vez mais popular na Polônia, apesar da oposição da Igreja Católica.