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Randy Jackson "apostaria a vida" que nem todas as vozes de disco póstumo do Michael Jackson são do cantor

Michael Jackson durante o 45º aniversário do Orpheum Theatre, em Los Angeles (13/09/2003) - AP
Michael Jackson durante o 45º aniversário do Orpheum Theatre, em Los Angeles (13/09/2003) Imagem: AP

Da Bang Music, em Londres

18/11/2010 17h19

Randy Jackson, irmão de Michael Jackson, iniciou um ataque contra o disco póstumo "Michael".

O baixista do Jackson 5 e irmão mais novo do Rei do Pop criticou John McClain e John Branca, executivos do espólio de Michael, e a gravadora Sony, além de concordar com as acusações feitas por outros membros da família Jackson, que diziam que as vozes no disco não são todas de Michael. O álbum "Michael" tem faixas que foram completadas após a morte do cantor em junho do ano passado.

Em uma série de tuítes, Randy escreveu: "a família e os executivos do espólio, Branca e McClain, não estão falando a mesma língua. Não há olho no olho. Fiquei desconfiado com o disco quando descobri que seguranças armados estavam envolvidos com ele desde a morte do meu irmão. John McClain insistiu que nenhum membro da família era permitido em seu estúdio, onde o projeto estava sendo completado. Meu primeiro pensamento foi: 'o que ele está tentandoesconder?'"

Sobre os acordos feitos entre o espólio de Michael, a gravadora Sony e a AEG --que organizou uma série de shows que marcariam a volta do cantor aos palcos--, Randy falou: "a Sony tem 250 mil razões para convencer o público de que aquela é a voz de Michael. Na verdade, quando ouvi a respeito desse acordo, fiquei enjoado. Como por exemplo a AEG, que estava encerrando os contratos com o espólio antes que eu pudesse enterrar meu irmão. Convidei McClain para o enterro e, ironicamente, ele não apareceu. Nenhum dos executivos aparecem para mostrar respeito. Talvez estivessem muito ocupados encerrando os contratos".

A respeito da autenticidade da voz de Michael nas gravações finais, que serão lançadas no dia 14 de dezembro, ele escreveu: "após o contrato ser assinado, McClain começou a trabalhar no primeiro disco. Ligando para todo mundo e procurando músicas com a voz do meu irmão nelas e, do que ouvi, ele não estava interessado na qualidade ou em quão completos os vocais estavam".

"Achei isso bem interessante. Por que a Sony assinaria um contrato de 10 álbuns para um período de sete anos se McClain não foi capaz de achar material suficiente para um disco? Em algumas das músicas é ele. Em outras, não. Aposto minha vida nisso. Mas o pior de tudo é que meu irmão não está aqui, e todas essas pessoas estão mais preocupadas em ganhar dinheiro com sua morte".