No Dia Mundial do Rock, ouça as músicas preferidas de Erasmo Carlos, Pitty, Di Ferrero e mais
Quantas vezes você já ouviu falar que o rock morreu? O gênero já atravessa mais de 50 anos e a sentença ainda é decretada, mas ele continua entre nós. E nesta quarta-feira (13) comemora por estar a salvo: é o Dia Mundial do Rock, trilha sonora incontestável de muitos jovens.
A data exata de seu nascimento é desconhecida, mas seu reconhecimento foi eternizado há apenas 26 anos. O Dia Mundial do Rock foi instituído em 1985, ano do primeiro Live Aid, um concerto beneficente em prol das vítimas da fome na Etiópia realizado em Londres e na Filadélfia. O espetáculo foi organizado pelo músico Bob Geldof e teve a participação de vários astros de rock.
Para celebrar a data, a Rádio UOL pediu a Erasmo Carlos, Pitty, Samuel Rosa (Skank), Di Ferrero (NX Zero), Lucas Silveira (Fresno), Rogério Flausino (Jota Quest) e outros convidados para escolherem e comentaram seus rocks favoritos. A lista inclui de Rolling Stones e The Clash a Nirvana, Guns N' Roses, Oasis, NOFX e Def Leppard, entre outros. Clique aqui para ouvir.
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A história do Live Aid
Os shows do Live Aid aconteceram no dia 13 de julho de 1985, simultaneamente em Londres, no Wembley Stadium, e na Filadélfia, no JFK Stadium, e foram transmitidos para todo o mundo. Desde então, institui-se a data como o Dia Mundial do Rock.
Na Inglaterra, apresentaram-se Status Quo, Style Council, Adam Ant, Boomtown Rats, Spandau Ballet, Elvis Costello, B.B. King, Sade, Sting, Phil Collins, Bryan Ferry, U2, Dire Straits, Queen, David Bowie, Who, Elton John e Queen, entre outros.
Nos Estados Unidos, tocaram atrações como Joan Baez, Black Sabbath, Run DMC, Crosby, Stills & Nash, Judas Priest, Bryan Adams, Beach Boys, Simple Minds, Pretenders e Santana.
O evento foi a culminação de uma série de ações beneficente organizadas por Geldof, em prol das vítimas da fome, que começaram no final de 1984, com a gravação da música "Do They Know It's Christmas Time at All". O single reunia a nata do pop inglês dos anos 80, como Sting, Boy George e Simon LeBon (do Duran Duran).
Geldof afirma ter se engajado na causa humanitária africana depois de assistir a uma reportagem da BBC sobre a fome na região da Eritréia. Para administrar as arrecadações e poder promover mais ações beneficentes, ele fundou o Band Aid Trust, administrada por ele e um grupo de curadores. Em apenas um ano, entre 84 e 85, a fundação arrecadou mais de US$ 80 milhões.
As iniciativas de Geldof geraram movimentos semelhantes em outros lugares do mundo --o mais famoso deles foi o USA for Africa, que promoveu a gravação da música "We Are the World", de Michael Jackson e Lionel Richie, com Cyndi Lauper, Bruce Springsteen, Ray Charles, Diana Ross e outros astros do pop americano.
Live 8
Em 2005, no dia 2 de julho, Geldof e Bono organizaram um novo evento beneficente, o Live 8, que chamava a atenção para o perdão da dívida externa dos países africanos. O evento, cujo nome foi inspirado no G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo somados à Rússia), que se reúne anualmente.
O evento teve artistas como Björk, Madonna, Paul McCartney e o grupo Pink Floyd, entre outros, que fizeram shows em Tóquio, Berlim, Milão, Londres e outras grandes cidades do mundo.
Em julho de 2007 foi realizado outro megashow inspirado no Live Aid, o Live Earth. Encabeçado pelo ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, o Live Earth foi realizado em oito cidades do mundo no mesmo dia, entre elas o Rio de Janeiro. O evento teve como mote a luta contra o aquecimentoglobal.
A iniciativa de Gore, porém, não contou com o apoio de Bob Geldof, do Live Aid e Live 8. Segundo o músico irlandês, faltou uma "meta final" ao evento.
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