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Com "Pitanga", Mallu Magalhães inaugura fase brasileira em sua discografia; veja entrevista exclusiva

Mallu Magalhães em foto de divulgação de seu novo álbum, "Pitanga" (2011) - Marcelo Camelo/Divulgação
Mallu Magalhães em foto de divulgação de seu novo álbum, "Pitanga" (2011) Imagem: Marcelo Camelo/Divulgação

MARIANA TRAMONTINA

Editora-assistente de UOL Entretenimento

18/10/2011 05h00

Pode falar que ela não liga. Mallu abandonou o sobrenome Magalhães (ao menos no encarte de seu novo disco) e está em outra. É o que ela mesma defende na faixa de abertura de seu novo disco, uma valsinha meio rural chamada "Velha e Louca", escolhida como primeiro single. "Eu não faço nada muito pensado", ela diz rindo ao UOL, acrescentando que "em nenhum momento pensei em dar recado para as pessoas".
 
Aclamada em sua estreia aos 15 anos, e criticada nos meses seguintes daquela época pela ingenuidade de suas composições, a cantora de 19 anos recém-completos deu de ombros para os julgamentos e encara agora a terceira fase de sua história na música: "Pitanga". Entre bossas e sambinhas, seu terceiro álbum tem uma essência tipicamente brasileira. "Esse disco é fruto de toda uma nova fase na minha vida. Tenho escutado muito Luiz Bonfá, Vinicius, Tom, Som Três, Novos Baianos", ela conta, apesar de ainda inserir o inglês em algumas das faixas.
 
A nova fase inclui uma mudança de São Paulo para o Rio de Janeiro e a vida de casada com o ex-Los Hermanos Marcelo Camelo. Sob o mesmo teto, ele desenvolveu um apuro e uma atenção particular para refinar as composições de Mallu, criando texturas confortáveis dentro das limitações da cantora e desenhando em 12 faixas um álbum coeso, delicado e harmônico.
 
Gravado no estúdio El Rocha, em São Paulo, "Pitanga" foi feito em pouco mais de um mês de gravação e mais um pouco de mixagem, com participações de Kassin, Mauricio Takara e do próprio Camelo. A estreia nos palcos já tem data: 18 de novembro, no Studio RJ, no Rio de Janeiro.

Mallu Magalhães apresenta seu novo disco "Pitanga"