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Liam Gallagher diz que se reuniria com Oasis em 2015

O vocalista Liam Gallagher durante show da banda Beady Eye em Amsterdã, na Holanda (21/03/2011) - EFE
O vocalista Liam Gallagher durante show da banda Beady Eye em Amsterdã, na Holanda (21/03/2011) Imagem: EFE

Da Bang Music, em Londres

21/10/2011 08h40

Liam Gallagher está disposto a se reunir com Oasis em 2015. O cantor diz que deixaria de lado sua briga com o irmão e guitarrista Noel - com quem ele se desentendeu em 2009, causando o fim da banda - para celebrar o 20º aniversário do clássico álbum "(What's The Story) Morning Glory?".

"Em 2005, podemos colocar tudo isso de lado e podemos entrar em turnê e tocar o álbum na íntegra em seu 20º aniversário. Eu toparia isso, se for nos nossos termos. Temos que ter respeito mútuo", disse ao RollingStone.com.

Noel expressou opinião parecida, e apesar de não conversar com o irmão desde o fim do Oasis, disse que gostaria de comemorar o aniversário do disco, que vendeu mais de 14 milhões de cópias ao redor do mundo e contém as clássicas músicas "Wonderwall", "Don't Look Back in Anger" e "Champagne Supernova".

Sobre deixar a banda, Noel disse: "Foi uma decisão precipitada, e talvez pudéssemos ter ido e feito outras coisas por uns anos. Na minha cabeça 2015, os 20 anos de 'Morning Glory' estão se aproximando e poderíamos talvez voltar, fazer um novo disco e tocar o álbum na íntegra e seria a melhor coisa".

Liam - que agora está à frente do Beady Eye - diz que Noel vai querer a reunião após ele entrar em turnê com o projeto solo High Flying Birds e perceber o quanto sente falta dele.

"É ele que fica falando sobre isso. Eu quero tirá-lo de sua miséria. Mas acho que ele precisa fazer seu trabalho solo antes e perceber que ele não é bom sem seu irmão", alfinetou. "Estou disposto a isso, mas não estou desesperado. Se não der certo não estou nem aí, estou bem feliz com o Beady Eye".

Noel também diz que a reunião não seria por dinheiro. "Eu não preciso de nenhum dinheiro, mas acho que é uma pena que músicas como 'Champagne Supernova' e 'Rock and Roll Star' nunca mais sejam tocadas. Num estádio. Isso me enche de tristeza. O dinheiro é irrelevante".