No SWU, guitarrista do Sonic Youth contraria expectativa de fim da banda
O que poderia ser o último show do Sonic Youth acabou com um suspiro de alívio dos fãs após a apresentação da banda no SWU nesta segunda (14). “Mal posso esperar para vê-los novamente”, disse Thurston Moore sorrindo antes de tocar a última música, dando a entender que a separação da mulher e baixista Kim Gordon não vai acarretar no fim da banda.
Apesar da boa notícia, a apresentação foi digna de uma boa despedida. Estavam lá os hits, as performances com as guitarras, as microfonias e os longos momentos de barulho.
Elegante de vestido vermelho e sapato de salto preto, Kim Gordon dominou a primeira parte da apresentação, cantando “Brave Men Run”, “Death Valley ‘69”, “Sacred Trickster” e “Calming The Snake” e mostrando um pique admirável para os 58 anos. Mais tarde, em “Drunken Butterfly”, ela leva um tombo, mas se recupera rapidamente e começa a pular e rodar no palco.
“Esta música se chama ‘Sister’”, diz Thurston Moore antes de tocar “Schizophrenia”. “Sugar Kane” ganha uma longa sessão de improviso, microfonia e uma guitarra sendo arrastada no chão por Lee Ranaldo, mas o momento épico do barulho foi mesmo em “Teenage Riot”, que fechou o show. Kim Gordon raspava sua guitarra no amplificador, Thurston Moore colocava a sua na beirada do palco ou batia as cordas na de Lee Ranaldo, formando um “x” com os instrumentos.
Saindo do palco, Thurston dá um tapinha na bunda de Mark Ibold, baixista do Pavement que toca com o Sonic Youth desde 2006. Kim Gordon não foi a mais sorridente, mas parece que tudo está calmo entre os maiores ícones do indie rock.
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