Em show comportado, Titãs começam comemoração de 30 anos com releitura de "Cabeça Dinossauro"
Há 26 anos, músicas como "Cabeça Dinossauro" levavam os fãs dos Titãs ao delírio. Não apenas pela sonoridade forte e contagiante, mas também pelo conteúdo e a força de suas letras em confronto direto com o estado de coisas que se vivia no país. Na noite desta quinta (8), a primeira faixa - e título - do álbum mais emblemático do grupo paulista inaugurou o primeiro de sete shows que eles farão no Sesc Belenzinho como parte do projeto Álbum. Os ingressos para todas as apresentações se esgotaram em duas horas.
Embora a plateia misturasse velhos e jovens fãs da banda, o espírito era diferente de 26 anos atrás: estava mais para celebração e uma certa nostalgia em ambiente comportado. Branco Mello (baixo), Paulo Miklos (guitarra base), Sérgio Britto (teclados) e Tony Bellotto (guitarra solo), além de Mário Fabre na bateria, fizeram uma apresentação em dois tempos, com energia, técnica e correção invejáveis. Charles Gavin, Nando Reis e Arnaldo Antunes não compareceram, mas o grupo promete participações especiais dos dissidentes nos shows futuros.
Eles dedicaram a primeira parte do show ao álbum "Cabeça Dinossauro", tocando todas as faixas na ordem em que aparecem na lista. E, na segunda, se concentraram em músicas representativas do grupo ao longo das três décadas de carreira. A certa altura, nesta parte, Britto anunciou a inédita "Fala, Renata", que segundo ele mesmo ainda não foi gravada. Uma mistura de rock com ritmos nordestinos.
Capa do disco "Cabeça Dinossauro", dos Titãs, lançado em 1986
Na segunda parte do show, após um breve intervalo, os Titãs voltaram com um setlist mais variado, que contemplava outros momentos da carreira da banda, anteriores e posteriores ao "Cabeça Dinossauro". "Televisão", "O Pulso", "Vossa Excelência", entre outras, fizeram o público do Sesc Belenzinho se animar. Mais ainda quando a banda tocou sua versão punk para "Aluga-se", imortalizada na místura de ritmos e na voz de Raul Seixas.
O show terminou com "Lugar Nenhum", na voz de Branco Mello, que também tocou o bis, a emocional "Flores". Um encerramento à altura de um show certinho e nostálgico.
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