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UOL lista 10 acertos e 10 erros da estreia do festival Lollapalooza no Brasil

Ao fim do show do Foo Fighters no Lollapalooza Brasil 2012, Dave Grohl chamou Joan Jett ao palco para tocar "Bad Reputation" e "I Love Rock"n"Roll" (7/4/12) - Reprodução
Ao fim do show do Foo Fighters no Lollapalooza Brasil 2012, Dave Grohl chamou Joan Jett ao palco para tocar "Bad Reputation" e "I Love Rock'n'Roll" (7/4/12) Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

09/04/2012 22h21

Com 50 atrações, público variado, filas, sol e chuva, o festival Lollapalooza fez sua estreia em São Paulo neste fim de semana. No sábado (7), o Jockey Club recebeu cerca de 70 mil pessoas, e o público enfrentou dificuldades para comprar bebida, usar o banheiro e até mesmo voltar pra casa. Por causa de tumulto, a estação Butantã do metrô foi fechada, e só foi reaberta às 2h da madrugada. No domingo, alguns problemas foram melhor resolvidos, mas veio a chuva para testar mais uma vez os organizadores. A equipe do UOL,  presente nos dois dias do evento, escalou dez acertos e dez erros do festival. Veja abaixo: 

 

ACERTOSERROS
A ESCOLHA DO JOCKEY
Espaçoso, com muita grama e próximo ao centro da cidade, o Jockey Club foi uma ótima escolha para receber o Lollapalooza. O local, porém, estava na sua capacidade máxima no primeiro dia de festival.

KIDSPALOOZA
Apesar da boa vontade de Perry Farrel de fazer a versão infantil do evento, o público pouco aderiu ao espaço, que recebeu esporadicamente algumas crianças entre shows.

[Veja mais fotos do espaço

CLIMA FAMILIAR
O clima era familiar e muitas crianças eram vistas passeando com os pais durante o festival. As etiquetas para menores de 18 anos deram conta de evitar que menores bebessem
TRANSFER
O transfer funcionou bem na ida para o festival, mas na volta, filas se formaram para pegar os ônibus que deixavam o público no shopping Eldorado. Muita gente desistiu e foi a pé.
PONTUALIDADE
Com exceção da apresentação do Racionais, no domingo, todos os shows foram pontuais na entrada e na saída dos palcos, da menor até a maior atração.
TEMPO NAS FILAS
No sábado, as filas na entrada do festival demoravam mais de uma hora. Quem tentou comprar bebidas e alimentos acabou perdendo shows por conta das filas enormes. No domingo, o atendimento foi mais agilizado. [Leia mais
WI-FI
O wi-fi oferecido por uma companhia telefônica não deu conta da demanda do festival. Além disso, as linhas ficaram congestionadas e muita gente não conseguiu usar o celular. 

FOO FIGHTERS E JOAN JETT
A parceria foi previsível, mas a presença de Joan Jett em “Bad Reputation” e “I Love Rock’n’Roll” deu fôlego à apresentação do Foo Fighters, que já passava das duas horas de duração.

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PREÇOS
A falta de concorrência dentro do festival acaba inflacionando os preços: o chope de 400 ml saía por R$ 8, ou duas "pillapaloozas", como eram chamadas as fichas usadas no Lolla. [Leia mais
A ANIMAÇÃO DO CAGE THE ELEPHANT
Em sua estreia no Brasil, a banda norte-americana estava animadíssima. O vocalista Matt Schultz corria de um lado para o outro do palco e pulou no público duas vezes. [Leia resenha
CAOS NA SAÍDA DO METRÔ
Quem tentou voltar de metrô no sábado enfrentou confusão. A estação Butantã estava lotada e a polícia teve que agir para impedir que as pessoas invadissem o local após o fechamento. De última hora, o funcionamento acabou sendo estendido até as 2h.
SKRILLEX
O produtor americano Skrillex fez o show mais agitado do Palco Perry. É impressionante como os graves distorcidos de músicas como "Kyoto" e "Breakn' a Sweat" mexem com os ânimos do público. Não é todo dia que se vê roda de pogo num show de música eletrônica. [Leia resenha]
POUCA SOMBRA
Quando o sol bateu forte no domingo, havia pouco espaço para se esconder. Além do palco Perry e de uma tenda promocional, não havia sombra na área dos palcos maiores.
SEM VARIEDADE DE COMIDA
Outros festivais brasileiros transformaram sua área de venda de comida em verdadeiras praças de alimentação. O que se viu no Lollapalooza foram poucas alternativas à pizza e aos lanches esquentados na hora. 
CHUVA NÃO COMPROMETEU
As nuvens negras despejando raios no horizonte atrás do palco do MGMT assustaram. Chuva em festival costuma ser sinônimo de lama, atrasos, estrutura danificada... Mas nada disso aconteceu no Lollapalooza, mesmo com o temporal que desabou sobre o Jockey.
CONFUSÃO NO HORÁRIO DO RACIONAIS
Uma troca de horário no show dos Racionais fez muita gente na tenda Perry esperar 1 hora pela apresentação. Com a demora, o público começou a vaiar e jogar objetos sobre o palco.  [Leia mais
RACIONAIS SEGUROU PÚBLICO
Mesmo cantando no mesmo horário que o Arctic Monkeys, grande atração do festival, os Racionais MCs seguraram o público no palco Perry. Ainda que a tenda não estivesse lotada, como se viu nas apresentações de Skrillex e Tinie Tempah, os rappers paulistanos contaram com muitos fãs para vibrar e cantar junto a hits como "Nego Drama" e "Homem na Estrada". [Leia resenha]

JANE'S ADDICTION PREJUDICADO POR CHUVA 
A banda do dono do festival sofreu com a disputa com o headliner Arctic Monkeys, porque os fãs deixaram o show mais cedo para guardar lugar. A chuva também atrapalhou e dispersou o público que estava assistindo a banda.

[Veja fotos

GOGOL BORDELLO
O grupo de gipsy punk Gogol Bordello colocou todo o público a tarde para dançar debaixo do sol quente. O vocalista Eugene Hütz foi simpático com o público e disse que tocar à tarde foi o maior desafio que eles tiveram no festival.

[Saiba como foi