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Celebridades criticam condenação dada à banda russa Pussy Riot

atyana Makeyeva/Reuters
Imagem: atyana Makeyeva/Reuters

Do UOL, em São Paulo

17/08/2012 14h04

Artistas criticaram a decisão da Justiça Russa, que condenou a banda Pussy Riot a dois anos de prisão nesta sexta-feira (17) por "vandalismo motivado por ódio religioso". Antes da sentença ser divulgada, nomes como Madonna e Paul McCartney criticaram a postura do país de repreender o grupo pela performance feita na Catedral Russa em fevereiro.


"É um dia triste, porque eu gosto muito da Rússia! O que está acontecendo com esse país, que tem medo de gays, Madonna e vaginas!", protestou o cantor Boy George em seu perfil no Twitter. "Clássico! Putin depois vem dizer que tinha esperança de que a sentença não fosse 'tão severa'", diz.

O ator Elijah Wood também se manifestou no microblog: "É uma vergonha ouvir que as Pussy Riot foram consideradas culpadas, mas não estou surpreso. Espero de verdade que a sentença delas seja mínima. #freepussyriot". Mischa Barton disse "não acreditar" na sentença: "Não acredito que sentenciaram #pussyriot a dois anos de prisão. Alguém que vive em Moscou e que as filmou ou as viu dentro da cadeia me mostre isso, meu coração não aguenta isso", comentou.

No Facebook, o cantor Billy Brag mandou uma mensagem de solidariedade à banda: "A música pode mudar o mundo? Apenas em circunstâncias especiais, uma vez em sua geração, um poeta pode criar um momento em que a sociedade muda. Com suas bravas ações, vocês deram à Rússia um momento especial. Seus colegas músicos estão com vocês", disse.

O campeão mundial de xadrez Garry Kasparov foi preso na manhã desta sexta, por protestar contra a prisão.