Ravi Shankar, citarista indiano que colaborou com os Beatles, morre aos 92 anos

O músico indiano Pandit Ravi Shankar morreu na noite desta terça-feira (11) em San Diego, na Califórnia, informou o Times of India.
Shankar padecia desde o último ano de problemas respiratórios e cardíacos, uma condição que o levou a submeter-se na quinta-feira passada a uma intervenção cirúrgica para substituir uma válvula cardíaca.
"Embora a operação tenha sido bem-sucedida, a recuperação acabou sendo difícil demais para o músico de 92 anos", diz a nota de imprensa.
O artista, que morava no sul da Califórnia, era casado com Sukanya Rajan e tinha duas filhas - a cantora Norah Jones e Anoushka Shankar Wright -, três netos e quatro bisnetos.
"Infelizmente, apesar dos esforços dos cirurgiões e dos médicos que cuidaram dele, seu corpo não foi capaz de suportar o esforço da operação. Estivemos ao seu lado quando morreu", declararam a mulher e a filha Anoushka.
Ícone da contracultura
Shankar se tornou um ícone do movimento hippie ao colaborar com os Beatles na década de 1960 e difundiu a influência indiana na música ocidental. Ele esteve em Woodstock em 1969 e participou do álbum de 1971 de George Harrison “Concert for Bangladesh”. Ele foi nomeado para um Grammy de 2013.
Autoridades indianas classificaram Shankar como “um tesouro nacional" ao confirmar a morte do músico à agência AP. Descrito por George Harrison como “o padrinho da World Music”, Shankar difundiu a milhões de fãs de música clássica, jazz e rock a tradição antiquíssima da música indiana.
Harrison aprendeu com Shankar a dominar a cítara, instrumento de cordas tradicional da Índia, em sua casa na Inglaterra e depois em Kashmir e na Califórnia. Harrison tocaria o instrumento em músicas como "Within You Without You" e "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band".
Shankar se tornou um ícone da contracultura e tocou com diversos astros do rock e em festivais como Monterey Pop Festival e Woodstock.
Com informações das agências AP e EFE
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