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Sem sobrenome "da Rima", Rael lança álbum e quer fazer "música para o povo"

Rael (à dir.) e o produtor Beatnick no estúdio gravando o novo álbum - Serjão Carvalho/Divulgação
Rael (à dir.) e o produtor Beatnick no estúdio gravando o novo álbum Imagem: Serjão Carvalho/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

14/03/2013 18h23

O rapper Rael, vocalista da banda Pentágono, lançou na última quarta-feira (13) seu segundo álbum solo. O músico, que ficou conhecido pelo sobrenome "da Rima", resolveu abandonar o apelido.

"Estava cansado das pessoas pedirem para eu rimar nas entrevistas. Na real, era só um apelido, eu não rimo, tem gente que rima muito mais que eu", explicou ao UOL.

O disco "Ainda Bem que eu Segui as Batidas do meu Coração" saiu pelo selo Laboratório Fantasma, do rapper Emicida. A produção é da dupla norte-americana Beatnick e K-Salaam, que já trabalhou com 50 Cent, Lauryn HIll e o próprio Emicida.

"Defino esse álbum como um disco mais maduro. O primeiro fui eu que produzi, era mais experimental. Trabalhar com produtores de fora do Brasil traz muito aprendizado", diz Rael.

Com 15 canções, o disco tem participações especiais de Mariana Aydar em "Coração", MSário em "Tudo Vai Passar" e de Emicida e Péricles, ex-Exaltasamba, em "Oya".

"Eu gosto muito de samba dos anos 90, tipo Katinguelê. Daí queria gravar um samba e logo pensei no Péricles", conta Rael.

"Ainda Bem.." foi disponibilizado na íntegra para download no site oficial do músico. Com o disco, Rael quer que seu trabalho chegue mais rápido às pessoas. "A ideia é fazer música para o povo", diz.

Ouça "Oya", com Rael, Péricles e Emicida