Sem sobrenome "da Rima", Rael lança álbum e quer fazer "música para o povo"
O rapper Rael, vocalista da banda Pentágono, lançou na última quarta-feira (13) seu segundo álbum solo. O músico, que ficou conhecido pelo sobrenome "da Rima", resolveu abandonar o apelido.
"Estava cansado das pessoas pedirem para eu rimar nas entrevistas. Na real, era só um apelido, eu não rimo, tem gente que rima muito mais que eu", explicou ao UOL.
O disco "Ainda Bem que eu Segui as Batidas do meu Coração" saiu pelo selo Laboratório Fantasma, do rapper Emicida. A produção é da dupla norte-americana Beatnick e K-Salaam, que já trabalhou com 50 Cent, Lauryn HIll e o próprio Emicida.
"Defino esse álbum como um disco mais maduro. O primeiro fui eu que produzi, era mais experimental. Trabalhar com produtores de fora do Brasil traz muito aprendizado", diz Rael.
Com 15 canções, o disco tem participações especiais de Mariana Aydar em "Coração", MSário em "Tudo Vai Passar" e de Emicida e Péricles, ex-Exaltasamba, em "Oya".
"Eu gosto muito de samba dos anos 90, tipo Katinguelê. Daí queria gravar um samba e logo pensei no Péricles", conta Rael.
"Ainda Bem.." foi disponibilizado na íntegra para download no site oficial do músico. Com o disco, Rael quer que seu trabalho chegue mais rápido às pessoas. "A ideia é fazer música para o povo", diz.
Ouça "Oya", com Rael, Péricles e Emicida
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