Após reclamações, Lollapalooza volta a São Paulo com palco maior e melhorias na acústica
Programado para acontecer a partir da próxima sexta (29), no Jockey Club de São Paulo, o festival Lollapalooza volta à capital com a promessa de melhorias na estrutura após diversas reclamações recebidas no ano passado. Com um palco a mais em relação a 2012 -- ao todo são seis -- e 140 mil ingressos já vendidos, o Lollapalooza está passando pelos processos finais de montagem. O dia com maior procura por ingressos é o domingo (31), quando o festival recebe os veteranos do Pearl Jam.
O palco Alternativo ficou maior e o palco Butantã foi inclinado para evitar interferências sonoras com o palco eletrônico Perry. O Cidade Jardim, que recebe bandas como The Killers e Black Keys, também aumentou e agora tem 24m de altura por 22m de largura. Telões maiores e em maior quantidade estão sendo instalados para que o público acompanhe os shows mesmo de longe. A distância entre os palcos Cidade Jardim e Butantã -- os dois que revezam as atrações principais -- têm a distância de três estádios do Morumbi e o percurso de um a outro demora cerca de 15 minutos.
Lollapalozza em números
140 mil
pessoas
700
banheiros
67
atrações
250 mil
litros de cerveja
17 mil
trabalhadores
Em relação aos serviços de banheiros e caixas, que também foram mal avaliados em 2012, a organização informa que o número foi mantido em 700 banheiros e 30 caixas com seis atendentes cada, segundo eles mais que o necessário. A diferença é que agora monitores foram contratados para orientar o público a circular e encontrar espaços vazios. Outro ponto mencionado é que o público por dia foi limitado a 60 mil, o que deve deixar os espaços mais livres. No ano passado, o show do Foo Fighters reuniu 75 mil pessoas causando filas.
Transporte será resolvido com mais ônibus; metrô ficará aberto até 0h15 na sexta e domingo
A respeito do transporte, o metrô de São Paulo não ficará aberto durante a madrugada, mas na sexta e no domingo funcionará até 0h15 por conta no festival, 15 minutos a mais que o normal. No sábado, o metrô funciona sem alterações, até 1h. A organização prometeu um maior número de ônibus para levar o público para o metrô dentro do horário. Para que isso funcione, Leo Ganem, presidente da GEO, disse que o festival tentará manter a pontualidade dos shows para evitar transtornos na saída.
Ganem também comentou o atual momento dos festivais no Brasil e o fim do Sónar dizendo que "quando começa a acontecer muito uma coisa chamam de bolha e quando termina chamam de crise. Mas não acho que seja isso, acho que a demanda acabou disputando o bolso do pessoal fazendo com que eles escolhessem mais o que querem ver".
"O festival que poderia 'disputar' público e patrocínio com a gente é o Rock In Rio, mas a nossa proposta é muito diferente", comentou. "O (Roberto) Medina foi um visionário na época em criar um festival no Brasil na década de 80. Hoje ele criou um festival uma marca maior que o line-up, e isso é um elogio".
Ele também comentou o caso envolvendo o cantor Lobão, que criou polêmica na edição passada dizendo que os artistas nacionais não foram favorecidos nos horários. "Acho que houve um mal entendido em relação ao horário, pois o festival é diurno. Foi um saco receber críticas do Lobão. Gosto dele, queria que ele tocasse. Ele pode vir tocar a hora que quiser", disse Ganem.
O espaço Kidzpalooza, que ficou em boa parte vazio por causa de uma programação ainda tímida, ganhou mais atrações, como a oficina de bateria de Iggor Cavalera. Para os pais que querem levar crianças, os filhos com menos de 10 anos não pagarão para entrar, desde que estejam acompanhados pelos responsáveis.
O intercâmbio de artistas do festival, que levou O Rappa para Chicago no último ano já escalou o Planet Hemp para se apresentar na sede do festival nos Estados Unidos. A edição 2014 do evento já está confirmada no Jockey.
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