Topo

Flausino do Jota Quest relembra confusão em show de 2001 no Rock in Rio

O vocalista Rogério Flausino durante apresentação do Jota Quest na Rádio Disney, em São Paulo - Francisco Cepeda/AgNews
O vocalista Rogério Flausino durante apresentação do Jota Quest na Rádio Disney, em São Paulo Imagem: Francisco Cepeda/AgNews

Do UOL, em São Paulo

12/09/2013 07h00

Uma das atrações do palco Mundo do Rock in Rio no próximo domingo (15), onde toca antes de artistas do porte de Alicia Keys e Justin Timberlake, a banda mineira Jota Quest se apresenta pela segunda vez no festival. Em entrevista exclusiva para o UOL, o vocalista Rogério Flausino comentou sobre suas experiências anteriores no RIR, antigas polêmicas, e o show, que antecede o lançamento do novo disco, com previsão de lançamento para outubro.   

Como muitos dos artistas presentes na nova edição do festival, o Jota Quest já tocou anteriormente no Rock in Rio, no caso na edição de 2011. “Como era nossa primeira vez no festival, decidimos sintetizar o melhor de 15 anos em uma hora, o tempo que tínhamos para nos apresentar. O show foi uma mágica só, parecia que estávamos flutuando. Um dos momentos mais marcantes foi quando a plateia começou a cantar a canção ‘Só Hoje’ sozinha, sem que tivéssemos dado sequer um acorde”, lembra Flausino.  

A banda, porém, já teve episódios mais turbulentos na sua relação com o festival. Na edição de 2001, o grupo cancelou sua apresentação quatro meses antes da data, ao lado de artistas como Charlie Brown Jr., O Rappa e Skank, por considerar que o horário de apresentação das bandas brasileiras não era adequado.

Ao comentar o episódio, Flausino é democrático: “Águas passadas não movem moinhos”, diz ele. “No meu ponto de vista havia naquele momento uma inexperiência muito grande por parte de todos nós para lidar com um evento das dimensões do Rock in Rio. Para estar no line-up é preciso estar em dia com o público, e principalmente ter respeito pela história do festival”, afirma.  

Flausino cita o primeiro Rock in Rio, que aconteceu em 1985, como a edição mais “memorável” entre todas do festival. “Foi sem dúvida o mais importante, abriu as portas do país para o show business mundial e deu aos artistas e ao público brasileiro a possibilidade de expandir seus horizontes em relação à música e comportamento”, explica ele.

Mas a primeira vez em que frequentou o evento foi mesmo na segunda edição, em 91.  “Foi no Maracanã, que eu, então com 18 anos, pude experimentar pela primeira vez a sensação de estar no meio de 120 mil pessoas durante um show de rock. Aquilo me mudou pra sempre, fui em quatro noites. Vi o Guns N`Roses no auge, Faith no More, Prince, INXS, George Michael, A-HA, Men at Work, Santana, Billy Idol, Titãs, Engenheiros”, conta.

Entre as novidades do show, o vocalista afirma que vai tocar o single novo, “Mandou Bem”, e que a banda irá contar com o apoio de um naipe de metais e backing vocals, seguindo uma direção funk/disco/soul que estará presente também no disco novo. “Demos uma azeitada nos arranjos e na velocidade das músicas, o que deve deixar o show mais dançante. Teremos também o momento ‘love songs’ e o momento ‘muda brasil’, explica, bem humorado.