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Com problema de saúde, baixista do Aerosmith está fora de shows no Brasil

Do UOL, em São Paulo

15/10/2013 12h54

O baixista do Aerosmith, Tom Hamilton, está fora dos shows da banda no Brasil. Segundo a produtora responsável pelas apresentações no país, Hamilton teve um problema de saúde --a doença e o estado de saúde não foram informados-- e não acompanhará o grupo.

O músico será substituído por David Hull, baixista da banda paralela de Joe Perry (a Joe Perry Project), o mesmo que tocou com com o Aerosmith na Argentina, no último sábado (12). Em abril, Hull já havia participado de algumas apresentações na Austrália, quando Hamilton foi internado com uma infecção pulmonar.

O Aerosmith se apresenta nesta terça-feira (15) em Curitiba, na próxima sexta no Rio de Janeiro, no domingo em São Paulo (no festival Monsters of Rock) e na quarta-feira da outra semana em Brasília. Slipknot, Korn, Whitesnake, Limp Bizkit e Queensrÿche são algumas das outras atrações do Monsters of Rock.

Na semana passada, morreu a mãe do guitarrista Joe Perry , segundo informações do jornal "Boston Herald". Mary S. Perry tinha 88 anos e a causa da morte não foi revelada. Ela morava em New London, em Connecticut, era professora de educação física e uma grande fã do Aerosmith. Sempre que podia comparecia aos show da banda.

  • Tom Hamilton, baixista do Aerosmith

Homenagem a José Mujica no Uruguai
Em turnê pela América Latina, o Aerosmith se encontrou em Montevidéu com o presidente do Uruguai, José Mujica, a quem deu uma guitarra autografada.

No show no Estádio Centenário, a banda dedicou a música "Livin' on The Edge" a Mujica, que estava na plateia.

Na primeira fila, Mujica e sua mulher, a senadora Lucía Topolansky, trocavam sorrisos e acompanhavam os músicos com aplausos.

Nova turnê

A turnê "Global Warming Tour" marca a estreia do Aerosmith em países como Nova Zelândia e Filipinas. "Nós somos garotos ocupados", brincou o baterista Joey Kramer em entrevista ao UOL, por telefone, quando comentou sobre o fato de a volta ao mundo do grupo englobar dessa vez cidades inéditas da Ásia, Oceania e do continente norte-americano.

"Turnê é o que nos dá mais prazer. Nem sei se as pessoas ainda ficam excitadas com nossos shows, mas a gente está em um ponto em que se diverte mais do que nunca", disse ele.

A trajetória de 43 anos da banda indica tempos menos alegres do que sugere Kramer, já que os "bad boys de Boston" lidaram com abuso de drogas, brigas entre o vocalista Steven Tyler e Joe Perry, e um período obscuro no início da década de 1980, quando o Aerosmith só foi resgatado após a parceria com os rappers do Run D.M.C. em "Walk This Way".

Kramer diz que não consegue entender como os músicos  conseguem ainda se manter juntos, especialmente depois da farra de drogas no final da primeira década de existência da banda, mas disse que a principal virtude do grupo é a capacidade de deixar "as besteiras" fora do palco. "Acho que todo mundo se dá conta do que o que temos é mágico. Não tem nada para nos impedir".

O baterista também vê com bons olhos a transparência da banda, mais sincera que outros grandes nomes do rock ao tornar público os conflitos internos com mais frequência. "Não tem razão para não ser honesto quando algo rola dentro da banda. Eu acho que os fãs pedem uma explicação".