20 anos após suicídio de Kurt Cobain, conheça as mortes polêmicas da música

De Anitta a Paul McCartney, muitas lendas obscuras rondam a história da música internacional. Claro que nenhuma dessas histórias tem algum embasamento ou provas, e todas elas não passam de meras teorias conspiratórias criadas por fãs.

Em 2014, a morte de Kurt Cobain completa 20 anos. Após duas décadas, muitos mistérios ainda pairam sobre o caso. De acordo com o que consta nos laudos, ele se matou com um tiro na cabeça, mas existem muitas teorias de fãs afirmando que ele teria, na verdade, sido assassinado por sua mulher, Courtney Love, algo que nunca foi provado.

Um dos principais argumentos usados por quem não acredita no suicídio é que o vocalista do Nirvana não teria capacidade de puxar o gatilho devido ao altíssimo nível de heroína – três vezes superior à quantidade que pode matar – contido em seu sangue no momento do disparo, e que, portanto, ele teria sido drogado e morto por outra pessoa.

A causa da morte do cantor Jim Morrison, que teria 70 anos de idade se estivesse vivo, também apresentou algumas circunstâncias polêmicas e discutíveis. Oficialmente, o líder do The Doors faleceu por um ataque do coração na banheira de um hotel em Paris. Alguns fãs e até biógrafos, entretanto, não acreditam nessa versão.

Enquanto uns defendem que ele foi vítima de uma overdose, outros vão além e relacionam sua morte à de Jimi Hendrix e Janis Joplin, que, assim como Kurt Cobain e o próprio Morrison, morreram aos 27 anos, criando uma grande teoria conspiratória em que todos eles teriam sido assassinados pelo governo americano por causa de seus ideais.

Um dos casos mais emblemáticos de morte polêmica é o do rei do rock, Elvis Presley. Embora muitos afirmem cegamente que “Elvis não morreu”, seu corpo encontra-se enterrado na mansão Graceland, onde ele morava. Mesmo assim, os fãs mais assíduos do cantor insistem em acreditar que o ídolo ainda está vivo em algum lugar.

Os mortos-vivos da música

Mesmo artistas que estão realmente vivos são vítimas dessas especulações. Uma das teorias conspiratórias mais difundidas no mundo da música é a de que Paul McCartney teria morrido em um acidente automobilístico em 1966. Curiosamente, a última apresentação ao vivo dos Beatles fora logo antes do acidente, e Sir McCartney ficou afastado dos holofotes por um tempo devido a um corte no lábio e um dente perdido na batida.

O que alguns afirmam, no entanto, é que os ferimentos não foram tão superficiais e ele teria partido desta para uma melhor. Como o quarteto de Liverpool tornara-se uma fonte inesgotável de renda, a gravadora teria forjado um sósia que permaneceria no lugar do baixista e, para os conspiratórios de plantão, ainda está sob sua identidade até os dias de hoje.

Os beatlemaníacos mais paranoicos conseguiram identificar ao longo do tempo várias mensagens subliminares espalhadas por letras de músicas e capas de álbuns que trariam à tona a morte de McCartney, como se os integrantes da banda estivessem tentando comunicar o fato de maneira velada.

Na capa do “Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, primeiro álbum após a suposta tragédia, é possível ver um baixo para canhotos, igual ao que Paul tocava, formado por flores, abaixo do nome da banda. No lendário “Abbey Road”, ele segura um cigarro na mão direita, mesmo não sendo destro. Outra curiosidade se encontra no “Magical Mystery Tour”, no qual McCartney está vestido como uma morsa, símbolo da morte em algumas culturas.

Já no disco conhecido como “White Album”, a pista está na letra de “Glass Onion”, em que Lennon canta “and here´s another clue for you all, the walrus was Paul”, ou “e aqui está outra dica para todos vocês, a morsa era o Paul” em tradução livre. Os mais curiosos se deram ao trabalho de ouvir algumas canções de trás para frente e conseguem distinguir claramente John Lennon dizendo “Paul is dead, man. Miss him” (“Paul está morto, cara. Sinto falta dele”) em “I’m So Tired”. Existem inúmeras evidências dessa conspiração espalhadas pela internet, mas nenhuma prova conclusiva, é claro.

Outra lenda bastante difundida diz respeito à cantora norte americana Avril Lavigne. Assim como o ex-Beatle, ela teria morrido no começo da carreira e, para evitar que essa notícia fosse veiculada, uma pessoa idêntica assumiu seu posto e identidade, o que explicaria tamanha diferença entre o disco de estreia e o álbum subsequente da estrela.

Uma das principais evidências apontadas pelos que levantam essa hipótese é a mudança drástica no estilo da cantora durante o período entre os dois primeiros CDs. O segundo álbum se chama “Under My Skin”, ou seja, “Sob Minha Pele”, o que seria uma alusão ao fato de a verdadeira Avril estar sob a pele de uma outra pessoa. Muito mais sombrio que o disco de estreia da cantora, o trabalho conta com letras bem sugestivas.

“I’m living a lie” (“Eu estou vivendo uma mentira”), que aparece em “Together”, e “Why do you look so familiar? I could swear that I have seen your face before” (“Por que você parece tão familiar? Eu poderia jurar que já vi sua face antes”), em “How Does It Feel”, são dois dos trechos mais intrigantes.

Isso explicaria o motivo das transformações tão repentinas pelas quais a carreira da cantora passou num período de cerca de apenas dois anos. Como em todas as outras teorias, nada nunca foi comprovado, mas existem vários sites que alegam energicamente terem provas irrefutáveis a respeito dessas lendas. No Brasil, essas especulações também aparecem.

Recentemente, a cantora Anitta se submeteu a uma cirurgia plástica no nariz e também reduziu os seios, além de tingir o cabelo de loiro. Essa mudança drástica fez com que alguns fãs questionassem se ela era realmente a mesma pessoa de antes. Não demorou muito para que as teorias conspiratórias sobre a morte da estrela do funk surgissem na internet. Após esses boatos, Anitta pintou novamente o cabelo e voltou a ser morena.

E você, acredita nessas teorias conspiratórias ou acha que tudo isso não passa de uma série de delírios de fãs alucinados?