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Sertanejo Dino Franco é encontrado morto em sua casa em Rancharia (SP)

Dino Franco, da dupla Dino Franco e Moraí - Divulgação
Dino Franco, da dupla Dino Franco e Moraí Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

04/04/2014 13h41Atualizada em 04/04/2014 22h41

O sertanejo Dino Franco, da dupla Dino Franco e Moraí, foi encontrado morto nesta sexta-feira (4), em Rancharia, interior de São Paulo. O corpo de Franco, que tinha 77 anos, estava em seu quarto, e foi encontrado pela irmã do cantor.

De acordo com a delegacia da cidade, ele chegou a tomar café da manhã, mas se sentiu indisposto e voltou a dormir antes de  morrer.

"Por volta das 11h30 desta manhã, a irmã dele foi chamá-lo para tomar banho e deparou com Dino Franco já morto", informou o escrivão da delegacia, que afirmou que, segundo relatos, o sertanejo estaria doente.

Logo depois de receber a informação do falecimento, o cantor Daniel, que recebeu Dino Franco na primeira edição de seu projeto "Meu Reino Encantado", escreveu uma mensagem exaltando o talento do cantor.

O velório será na Câmara Municipal da cidade a partir das 16h.  Já o sepultamento acontecerá neste sábado, às 9h, no Cemitério Municipal.

Segundo o Hospital Maternidade de Rancharia, o sertanejo Osvaldo Franco sofria de cirrose hepática e esteve internado no local por alguns dias na semana passada.

Trajetória
Osvaldo Franco, mais conhecido como Dino Franco, nasceu em 8 de setembro de 1936, em Paranapanema, interior paulista. Desde a adolescência, já trabalhava com música em rádios, até se lançar como cantor com o nome artístico de Pirassununga nos anos 40. Lançou discos com quase todas as duplas da qual fez parte: Pirassununga e Piratininga, Pirassununga e Belmonte, e Biá e Dino Franco – esta última união foi responsável por seis LPs de grande sucesso na moda de viola.

Nenhuma dupla prosperou e Dino arriscou carreira solo e se tornou produtor da gravadora Chantecler, até conhecer o músico Mouraí com quem gravou 16 discos até a morte do parceiro em 2005. Dino foi reconhecido, ao lado de Mouraí, como pioneiros na regravação de pérolas do sertanejo de raiz, como “Sertaneja”, “A Cachaça e o Fumo” e “A Volta do Caboclo”.