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Após quatro anos, Libertines se reúne para show em Londres em julho

Do UOL, em São Paulo

25/04/2014 09h49

Os britânicos do The Libertines vão se reunir novamente para um show em julho, no Hyde Park, em Londres. Será a segunda reunião da banda desde sua dissolução em 2004. A última apresentação do Libertines aconteceu em 2010, no Reading Festival na Inglaterra.

Segundo a revista "NME", a banda será a atração principal do British Summer Time Festival, que acontece no dia 5 de julho e ainda terá apresentações das bandas The Pogues, Spiritualized, Maximo Park e The Enemy. 

Os rumores de que a banda se reuniria novamente surgiram no começo da semana, quando a página oficial do Libertines no Facebook divulgou o mapa do famoso parque londrino e um porta-voz da banda escreveu nos comentários: “The Libertines ao vivo no Hyde Park. Façam acontecer”.

Após discotecar em Londres, o guitarrista Carl Barât também teria confirmado que o show estava “muito possível” de acontecer. “Mantenham o dia 5  de julho livre”, indicou ao blog britânico de música “Gigslutz”.

The Libertines foi uma das bandas mais comentadas dos anos 2000. Formado em 1997, o grupo surfou na onda do novo rock proposto pelos nova-iorquinos do Strokes. 

Pete Doherty revelou em entrevista recente ao jornal israelense “YNet” que o reencontro estava para acontecer e que uma onda de nostalgia havia "explodido". 

“Eu acho que, se tivessem me perguntado dias antes, eu teria dito não”, ele afirma na entrevista. “Mas recentemente tentei contato com Carl e eu não conseguia chegar até ele. Me sentei e ouvi algumas músicas do Libertines no YouTube e, de repente, tive uma explosão de nostalgia. Aí, eu disse: ‘porque não?’. Então me disseram quanto iriam nos pagar, e, bem, eu não posso mentir para você: eu não poderia dizer não, pelo menos não na minha atual situação”, disse o músico.

Pete ainda afirmou que está com dívidas. Não é a primeira vez que ele faz alusão a problemas financeiros em entrevistas. Agora, o problema seria com o pagamento da pensão alimentícia de sua filha de 1 ano. “É muito complicado para mim dizer não agora.”