Topo

Morto em outubro, Lou Reed deixou patrimônio de 30 milhões de dólares

Do UOL, em São Paulo*

01/07/2014 12h31Atualizada em 01/07/2014 20h41

O músico Lou Reed, fundador do Velvet Underground, morto em outubro passado aos 71 anos, deixou uma fortuna de US$ 30 milhões (cerca de R$ 65 milhões). Dois terços desse montante foram acumulados apenas nos últimos meses, após sua morte.

Robert Gotterer, empresário de longa data do fundador do Velvet Underground e responsável pelo inventário do músico, entregou a um tribunal de Nova York documentos comprovando a existência de US$ 20,3 milhões em dinheiro, direitos autorais e outras propriedades deixadas por Reed.

Segundo o jornal “The New York Post”, o valor não inclui seguro de vida, fundos de pensão e cerca de US$ 10 milhões em bens deixados em testamento pelo músico a sua mulher, irmã e mãe, incluindo uma casa nos Hamptons e um apartamento em Manhattan.

O principal beneficiário do testamento de Reed ainda é sua mulher, a artista plástica Laurie Anderson, a quem ele deixou um apartamento em Manhattan no valor de US$ 7 milhões e uma propriedade nos Hamptons, em Long Island, avaliada em US$ 1,5 milhão, além de joias, roupas, obras de arte, carros, barcos e da empresa Sister Ray Enterprises, responsável por suas turnês. Da herança adicional, a viúva ficará com US$ 15 milhões.

Lou Reed também deixou US$ 500 mil para sua única irmã, Margaret Reed Weiner, que deve receber uma parcela de US$ 5 milhões desses valores adicionais.

A herança milionária do roqueiro pegou muita gente de surpresa e pode ter sido angariada em cima de uma gestão financeira cuidadosa. Reed nunca teve um grande sucesso nos EUA durante a sua carreira. Seu álbum de maior sucesso, “Sally Can’t Dance”, foi lançado em 1974 e conseguiu chegar apenas ao 10° lugar das paradas.

Após o álbum, o músico seguiu cada vez mais à margem da música comercial, culminando no lançamento do experimental “Metal Machine Music” (1975).

No entanto, após a morte do músico, sua editora musical foi inundada com pedidos de produtores de TV e agências de publicidade para usar seu trabalho.

* Com informações da AP