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Smashing Pumpkins pode acabar após lançamento de álbuns, diz Billy Corgan

Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, questiona futuro da banda após os lançamentos dos dois álbuns previstos para 2015 - Getty Images
Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, questiona futuro da banda após os lançamentos dos dois álbuns previstos para 2015 Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

02/09/2014 16h49

O líder do Smashing Pumpkins, Billy Corgan, comentou em recente entrevista que a banda pode acabar após o lançamento dos dois álbuns de inéditas programados para 2015, "Monuments To An Elegy" e "Day For Night". 

Segundo ele, é difícil trabalhar em novas canções quando o público se prende ao passado da banda. "Me pergunto se eu ainda tenho alguma importância. Me pergunto 'como os meus contemporâneos são tratados como artistas contemporâneos e por que sou tratado de forma que tenho que tocar 'Siamese Dream' para o resto da minha vida?", disse Corgan, em entrevista ao Chicago Tribune. "Chega um momento em que ou você luta a luta ou vai embora."

Essa não seria a primeira separação na trajetória do Smashing Pumpkins, já que o grupo encerrou seus trabalhos em 2000 e acabou retornando com outra formação em 2006. "Retornar sob o nome Smashing Pumpkins acaba fazendo com que as pessoas achem que nós somos nada além do que uma banda em reunião, tocando os nossos maiores hits", afirmou. "O que eu tento dizer às pessoas é que a banda foi fundada com a ideia de estar sempre seguindo em frente."

Com a saída do baterista Mike Byrne em junho (ele integrou a formação no lançamento dos discos "Teargarden by Kaleidyscope", de 2009, e "Oceania", de 2012), Corgan confirmou que, por ora, o único membro da banda é o guitarrista Jeff Shroeder. O Smashing Pumpkins ainda trabalha atualmente com Tommy Lee, do Mötley Crüe, que toca bateria em nove músicas do "Monuments To An Elegy". Lee recentemente disse que Corgan "tem provavelmente o melhor álbum já feito".