"Pessoal me vê na rua e faz a coreografia", diz cantora de "Cara de Rica"
Erikka Rodrigues nunca teve tanta “Cara de Rica”. Com a faixa estourada no país, trilha da novela “Império” da Rede Globo, a paulista de Diadema vive o auge de uma carreira de 13 anos e diversas fases. Ela, que já foi cantora romântica, de pop eletrônico e atriz de musical, hoje mira o sertanejo, em sua vertente mais glamorosa e com ares de “ostentação”. O resultado da transformação pode ser medido nas ruas.
“As pessoas chegam e dizem ‘Ah, você que é a cara de rica!' (risos). É muito engraçado isso. O pessoal já vem cantando e colocando a mãozinha embaixo do queixo, no gesto que criei para a música”, conta ao UOL por telefone a cantora, que no videoclipe da música dança e ostenta um figurino digno de uma diva pop.
Ser reconhecida por populares não foi a única mudança recente na rotina de Erikka, hoje com 33 anos. Depois do sucesso do tema da persongem Tuane, ela viu cachê e a agenda de shows crescerem em progressões geométricas. Os ecos da música já podem até ser ouvidos em outros artistas, como no caso de Gaby Amarantos. Sua nova “Gaby Ostentação”, lançada menos de um mês após “Cara de Rica”, satiriza a moda perdulária dos funkeiros com letra e levada semelhantes aos do hit de Erikka.
“Gravei ‘Cara de Rica há mais ou menos um ano. E, quando vi a música dela, percebi que havia uma semelhança. Não interpretei como plágio nem nada disso, mas como se ela tivesse aderido a um movimento que eu iniciei”, diz Érikka, que divide o mesmo produtor com Gaby. “Acho que as coisas acontecem quanto tem que acontecer. A música já estava pronta há tanto tempo, e agora eu encontrei o momento ideal para ela, que é o da novela.”
Admiradora de Elis Regina, Ivete Sangalo e Jorge e Matheus, Erikka se diz confortável com o gênero ao qual sua música vem sendo enquadrada, o “pop sertanejo”, de acordeons e pegada mais dançante, embora também credite influências de forró, axé, kuduro, samba e funk. Uma mistura de quase tudo que fez desde que foi descoberta no programa do apresentador Raul Gil, cantando Celine Dion.
De lá para cá, Erikka deixou pra trás o estilo "boa moça", tingiu o cabelo de ruivo e tomou um verdadeiro banho de loja. Rebolando e batendo cabelo em shows e videoclipes, já ganha status de ícone gay. “No Brasil, às vezes é muito difícil ter apoio. Então fui bancando meu próprios sonhos, investindo no que eu achava bacana. Fiz teatro, que abriu bastante a cabeça para a entender a música como arte, e fui me transformando, aproveitando tudo que tinha. Hoje eu me sinto mais preparada diante de qualquer som.”
Atualmente, ela prepara o lançamendo do EP “O Quinto Elemento”, álbum mais pop da carreira. Para o futuro, planeja um novo clipe, desta vez para a faixa-título do disco, além de um DVD gravado ao vivo, ainda em fase de pré-produção. "Estamos começando a pensa nisso. Mas vamos por partes."
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