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Em novo disco, Mumuzinho mostra romantismo e faz dueto com Carol Dieckmann

O cantor carioca Mumuzinho, que está lançando o disco "Fala Meu Nome Aí" Imagem: Guto Costa/Divulgação

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

19/04/2015 07h00

O sambista Márcio da Costa Batista, o Mumuzinho, 31 anos, pode ser visto todo domingo no programa "Esquenta!” (Globo), de Regina Casé, onde ganha destaque fazendo piadas e mostrando o seu lado humorista. Bem diferente do estilo romântico que decidiu encarnar em seu terceiro álbum autoral, "Fala Meu Nome Aí”, lançado recentemente. 

Porém, o que mais chama atenção neste novo trabalho é o improvável dueto do sambista com a atriz Carolina Dieckmann, em "Desejo de Amar”, regravação de uma música que ficou famosa com a dupla João Paulo & Daniel. "Fizemos para nos divertir”, disse Mumuzinho, por telefone, ao UOL. "Ela cantou superbem, muito afinada”, elogiou o sambista. "Ela sempre participava do ‘Esquenta’ e cantava comigo. ‘Desejo de Amar’ era um clássico que estava adormecido. A Carolina é a prova de que o samba não tem fronteiras." 
 
O cantor Mumuzinho Imagem: Guto Costa/Divulgação
A canção do álbum que está estourada nas rádios, no entanto, é "Design”, na qual Mumuzinho canta que gosta de olhar para o "decote da blusinha” e para o "design do shortinho”. "O samba mudou minha vida. Conheci lugares onde nunca iria se não fosse pela música. E as pessoas sempre me receberam com carinho. Canto o que gosto e o que vivo”, disse. 
 
Embora não se considere um sambista da nova geração, Mumuzinho escreve letras sobre coisas bastante atuais, como em "Teste de Conhecimento”, onde fala da menina que "dança escutando funk no iPhone” ou em "Configurações do Amor”, na qual afirma que a garota "pega na pressão do gigabyte”. 
 
Além de Regina Casé, Mumuzinho agradece também a padrinhos como Zeca Pagodinho, Belo e Dudu Nobre. "O Zeca foi muito generoso comigo. Ele pegou meu trabalho e melhorou. O Belo me ensinou a sempre ser humilde. Aprendi muito com eles.” 
 
Para Mumuzinho, a maior dificuldade na carreira foi encontrar o empresário certo e uma gravadora. "Este terceiro disco é um resumo do que eu sou. Comecei lá atrás, hoje fiz um disco para todo o mundo cantar, com assuntos atuais”, lembra. "Depois da música, minha vida mudou. Antes, eu era o Mumuzinho de Magalhães Bastos, de Realengo. Hoje, aonde eu vou, as pessoas ficam me olhando. Mas eu gosto. É legal. Estou curtindo.” 

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