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Matanza leva sua filosofia de boteco ao palco principal do Lollapalooza

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

12/03/2016 15h32

A banda carioca Matanza não economizou nas frases de efeito durante seu show, neste sábado (12), no Lollapalooza Brasil 2016, em São Paulo. O grupo transformou o palco Skol, o principal do evento, em uma mesa de bar com direito a mais profunda filosofia de boteco já escrita.

O "filósofo" e líder do grupo Jimmy London, com sua voz cavernosa afinada com uísque barato, conversou bastante com o público e apresentou os clássicos da banda, fundada em 1997.

No repertório de 1h de duração estavam faixas como "O Chamado do Bar", " Meio Psicopata", "Clube dos Canalhas", " Mulher Diabo" e "Ela Roubou Meu Caminhão".

"Todos, absolutamente todos aqui hoje temos algo em comum: somos Canalhas", disse para o público. "Quero que as mulheres aqui mostrem algo que só elas têm, lá dentro delas. Quero ver a 'Mulher Diabo'", completou.

Próximo do fim, London ainda guardou outras pérolas filosóficas para a plateia e deixou o palco, onde mais tarde se apresenta os californianos do Bad Religion.

"A tarde está só começando. E a noite só termina quando acaba". O público, que compareceu em peso para o horário ingrato das 14h, já devidamente embebido de toda sabedoria de Jimmy London, deixou o local um pouco mais culto. Ou não.